𝚏𝚘𝚞𝚛𝚝𝚎𝚎𝚗

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ꞋꞌꞋ💋.༆˖ ࣪ Bem-vindos
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Baltazar's Pov

Ter passado uma semana inteira com Rosalyn e desfrutar de sua presença ao meu lado foi como se um elefante tivesse saído das minhas costas. A leveza que eu sentia me permitia enfrentar qualquer coisa, até mesmo os desafios que vinham de Penélope. Eu estava sentado no escritório, concentrado em alguns papéis, mas meus pensamentos sempre se voltavam para a aliança no meu dedo, a mesma que Rosalyn compartilhava comigo. O simples fato de tê-la ali, ao meu lado, me fazia sentir que tudo estava se alinhando como deveria.

Benjamin havia me avisado que chegaria mais tarde, mas eu sabia que a dona Penélope não tinha hora marcada para suas visitas. O que, para mim, era apenas um pequeno inconveniente. Assim que ouvi o som dos saltos ecoando pelo corredor e a porta se abrindo e fechando, preparei-me para o que viria. Penélope se aproximou da mesa com um sorriso que, pela expressão no meu rosto, já sabia que não ia durar muito.

— Sabe, eu vim aqui te fazer uma visita, já que o nosso casamento é daqui a cinco dias... — ela começou, mas seu sorriso foi desmanchando à medida que sua atenção se fixou na aliança em meu dedo. Uma onda de satisfação percorreu meu corpo ao ver a reação dela.

— O que foi? — fiz-me de sonso, sabendo que estava prestes a desfrutar daquele momento.

Ela cruzou os braços, e eu percebi a frustração crescendo em seu rosto.

— Você comprou as nossas alianças sem a minha consulta? — perguntou, com uma raiva que já começava a transparecer.

Antes que ela pudesse continuar, cortei-a.

— Não vai ter casamento, Penélope. A pessoa que eu vou me casar não vai ser você. — A crueldade nas minhas palavras era intencional, mas, neste caso, era necessário. A expressão dela, a frustração se transformando em indignação, me dava um certo prazer.

Vi seus punhos se cerrarem e as luvas dela produzirem um barulho irritante. Era um sinal claro de que ela estava prestes a explodir.

— Como assim não vai ter casamento!? Não é você quem decide isso... — ela começou a gritar, mas levantei-me da mesa, pegando uma pilha de documentos grampeados que estavam à minha frente.

Entreguei os papéis a ela, forçando um sorriso que não era nem um pouco genuíno. A satisfação de vê-la perplexa e a forma como seu ego começava a desmoronar era quase palpável.

Ela apertou os papéis com força, tentando me atingir com a mão livre. Rapidamente, segurei seu pulso com firmeza, segurando-a no lugar.

— Guarde os seus tapas para o seu futuro marido, que talvez faça dez vezes pior. Não ache que vai encontrar um piedoso como eu — disse, empurrando-a em direção à porta.

Os olhos dela começaram a brilhar com lágrimas, e suas sobrancelhas se franziram em desespero.

— Por que ela e não eu!? Por que ela é a outra mulher!? — a voz dela tremia, uma mistura de raiva e mágoa.

Eu respirei fundo, tentando não deixar que a situação me afetasse. Era uma pergunta que ela deveria ter se feito muito antes. A verdade era que, em um mundo onde ela sempre acreditou que poderia ter tudo, eu finalmente estava colocando um ponto final em sua narrativa.

— Porque, Penélope, Rosalyn é tudo o que você nunca foi — respondi, o tom firme e decidido. — Ela é a que eu escolhi.

Com um último olhar que misturava frustração e tristeza, empurrei-a para fora do escritório, fechando a porta atrás dela. Fiquei em silêncio por um momento, a adrenalina ainda pulsando em meu corpo, mas logo foi substituída por um sorriso satisfeito ao pensar em Rosalyn.

𝐎 𝐝𝐢á𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐮𝐦𝐚 𝐦𝐮𝐝𝐚𝐧ç𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora