Capítulo 23 - Pura perda de tempo.

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(Obs - capítulo hot , cada um sabe oque ler )

O sol já iluminava em abundante a quarto quando Lua abriu os olhos, com dificuldade.
Sentia-se maravilhosamente bem... sentia-se confortável.
Uma respiração em sua nuca a fez virar a cabeça rapidamente.
Ela sorriu satisfeita. Era mesmo tudo verdade, ela concluiu feliz.
Olhou para os dois corpos nus, escondidos apenas por um lençol delicado de seda. Arthur estava confortavelmente abraçado a ela de "conchinha" enquanto uma das mãos pousava possessivamente sobre um seio dela e a outra descansava em sua coxa.
Ela corou bancando a idiota quanto se pegou olhando para a masculinidade viril de Arthur.
Olhou ao redor e viu o roupão da noite passada ainda jogado ao chão, e consciente de sua nudez, ela livrou-se dos braços de Arthur tentando mexer-se o menos possível. Ficou de pé e com passos silenciosos abaixou-se e pegou o roupão colocando-o com pressa exagerada.
- O que esta fazendo ? - Arthur agora perguntou de olhos abertos - Ou melhor, porque esta fazendo isso ? - ele se corrigiu
Ela perguntou-se a quanto tempo ele estava acordado, fingindo que dormia.
- Não sei. - ela admitiu confusa corando ainda mais.
Devia estar em seu pior estado - pensou consigo mesma -, havia dormido sem tirar a maquiagem e somando o acontecido com mais o seu rosto logo ao acordar... Devia estar mesmo horrível.
O sorriso que nasceu nos lábios desejáveis de Arthur era quase zombeteiro.
- Pura perda de tempo.
- Oque ? - ela perguntou alisando o cabelo como se quisesse ajeitá-lo
- Você ter se vestido. - ele disse ainda com o mesmo sorriso - Foi pura perda de tempo.
- Porque ? - ela disse quase ofendida.
Indiferente com o fato de estar nu ou não, Arthur levantou da cama e com dois passos terminou com a distancia que havia entre eles, com a voz recheada de malicia ele sussurrou em seu ouvido:
- Porque você logo irá tirá-lo novamente. - ele disse se tratando-se do roupão.
Lua teve certeza que o nó que se formara em sua garganta, era culpa do seu coração que tentará fugir pela boca sem sucesso. Ela engoliu seco enquanto via os olhos de Arthur percorrer o seu corpo ainda coberto pelo roupão.
Ela estava paralisada.
Arthur deve ter percebido o pânico em seu olhar pois o sorriso zombeteiro dele se misturou com o desejo que começava a jorrar de seus olhos. Então ele a prendeu no calor de seus braços, enquanto a boca a vida procurava pela dela. Exatamente como na noite anterior, a corrente elétrica que passara pelo corpo de ambos quando os lábios se tocaram, foi como uma dose de adrenalina. E como se tivessem imãs, as línguas logo trataram de se aproximar e iniciar o ritmo sensual.
Lua não soube dizer ao certo quando seus braços haviam abraçado o pescoço de Arthur o trazendo mais para perto, mas soube dizer exatamente quando o roupão caiu e as mãos de Arthur passaram a lhe estimular os mamilos eretos.
Tudo tão sensual e delirante como na noite passada... A magia não havia terminado.
Arthur nunca tinha tido tanto prazer e tanta vontade de beijar uma mulher. O gosto inebriante de Lua fazia qualquer homem delirar. Principalmente ele - teve de admitir. Logo sua ereção chocou-se contra o ventre já unido e quente, pronto para recebê-lo.
Com um movimento ágil e rápido, ele a levantou-se pela cintura, descendo os beijos para o seu pescoço e colo, prensando-a contra a parede.
Pressionou cada vez mais sua ereção, e quanto novamente Lua arqueou o quadril em um pedido silencioso pela penetração ele obedeceu, enterrando o rosto na curva do pescoço dela e deliciando-se com o calor que ela emitia.
Os movimentos se intensificaram a medida que o desejo os enlouquecia, e completamente malucos se entregaram a luxuria.
Ele com investidas rápidas e fundas, se concentrava em permanecer com as pernas firmes, sem deixá-las fraquejar. E ela, o envolvi-a pelo quadril, enlouquecida, mordendo o lábio inferior para não gritar de desejo, enquanto suas mãos incontrolavelmente arranhavam as costas dele... Céus, como podia ter ainda tanto desejo neles ?!

Lua jogou a cabeça para trás, ao encontro da parede enquanto apertava os olhos com força e tentava não gritar. Seus seios pulavam com as investidas frenéticas de Arthur, chocando-se no peito musculoso que a sustentava e a prensava na parede. Como um míssil, ela atingiu o clímax e mordeu o lábio com mais força para não gritar, enquanto Arthur lhe sussurrava coisas sensuais e eróticas no ouvido, a levando ainda mais alto.
Arthur explodiu dentro dela assim que ela suspirou extasiada.
Juntando toda a força que ainda lhe restava, ele permaneceu com as pernas firmes, e com passos precisos caminhou até a cama, deitando-a com cuidado.
Lua abriu os olhos, e os fechou quase ao mesmo instante, quando recebeu um beijo carinhoso de Arthur. Assim que o beijo terminou ele lhe acariciou a testa suada, tirando os cabelos grudados e lhe disse com a voz baixa :
- Sinto muito por não poder passar o dia todo com você na cama.
- E porque você não fica ? - ele sorriu
- Eu adoraria acredite. - ele parecia sincero - Mas tenho uma reunião.
- Que pena então. - ela disse sem deixar de sorrir também
- Você ficará bem ?
A preocupação desnecessária a emocionou :
- Sim. - garantiu
Afinal, sabia que Arthur tinha negócios importantes. Os canadenses não podiam esperar... nem Perola.
Oh, porque o nome dela não parava de girar em sua mente ?!
Ela ficou seria de repente.
- Aceita tomar banho comigo ? - ele convidou com bastante entusiasmo
- Acho melhor não. - disse tentando esconder o tom de magoa da voz. Inútil.
- O que houve ? Porque não quer tomar banho comigo ?
- Nada de mais. - ela disse dando de ombros.
O olhar dele a estudou por um momento, parecendo querer enxerga-lhe a alma.
- Oh Lua ! - ele disse sorrindo torto - Não precisa ficar com vergonha, querida. Você é linda de mais para esconder seu corpo de mim. - ele disse traçando um caminho pelo vale dos seus seios desnudos.
- Não é isso. - ela retrucou corando de repente.
Definitivamente, ela não sabia lidar com elogios sem corar absurdamente.
- Então o que é ?
- Estou ... cansada. - ela deu uma desculpa qualquer, enquanto o maldito nome ainda girava em sua cabeça - E morrendo de sono.
Ele pareceu realmente acreditar.
- Se é assim, tudo bem. - ele disse se levantando - Afinal, tenho a impressão de que se aceitasse tomar banho comigo a ultima coisa que faríamos é descansar.
Ele deu uma piscadela para ela enquanto entrava no luxuoso banheiro.
Desta vez ela não corou, pelo contrario sorriu. A ideia era tentadora, mas não queria fazer amor com Arthur, tendo o nome de Perola envolto em seus pensamentos.
- Maldita ! - ela sussurrou enquanto ouvia o barulho do chuveiro
Pelo menos Arthur havia lhe dito na noite anterior que entre eles a relação era de chefe e secretária, mas Lua era mulher. E como toda mulher sabia quando alguma outra tentava jogar seu jogo e ganhar. E assim como toda mulher, a desconfiança era a sua maior inimiga neste momento.
......
Boa tarde haha oque acharam do capítulo , continua?? Bjs
- Maria

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