Please Keep Loving Me

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Quando acordou, encontrou Anil enroscada em seu corpo.

Estavam deitadas face a face.

Ou melhor, ela mantinha o rosto bem próximo de seu busto, como se a usasse à maneira de travesseiro

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Ou melhor, ela mantinha o rosto bem próximo de seu busto, como se a usasse à maneira de travesseiro. Nuvens de hálito morno e úmido aqueciam seu busto sempre que respirava.

Os cabelos, livres da trança em que sempre eram confinados, flutuavam em ondas sobre a sua pele.

Uma das mãos repousava na altura de seu pescoço, a outra jazia esquecida sobre o seu busto. Os lençois que antes serviram para garantir a castidade agora eram apenas amontoados inúteis enroscados em trono da porção mediana de seus corpos, deixando-as descobertas acima e abaixo da linha da cintura. Não havia nada de casto na posição em que se encontravam.

O peso quente e macio do corpo de Anil sobre o seu era uma provocação irresistivel. Ela conteve um gemido. Estava excitada, rígida e dolorida por conta do desejo.

As pernas de Anil estavam enroscadas nas sua, uma repousando atrevida sobre seu quadril. Um pequeno movimento poderia penetrá-la com facilidade. Nunca tivera vontade maior do que essa. Aquela era sua mulher, sua metade, e ali estava adormecida, quente e aberta para recebê-la.

Queria muito, precisava estar dentro dela. Tanto que teve de engolir em seco.

Seu corpo todo pulsava com a necessidade. E a combatia corajosa. Havia empenhado sua palavra. Conquistara sua confiança.

Podia até ser uma pirata sem nome, mas prometera resguardar sua virtude e ela acreditara em sua promessa. Não a possuira, mas isso não queria dizer que tinha de agir como uma santa.

Devagar, deslizou a mão por seu corpo. Os lençois estavam enrolados em sua cintura, bem sobre seu quadril, tocando com doçura uma nádega arredondada e macia, afagando com suavidade a região do ventre e das coxas.

Ela era quente, doce, e estava mais do que pronta para recebê-la.

Um tremor sacudiu seu copro.

De olhos fechados, tentou resistir ao impulso de esquecer a palavra de honra. Devia tê-la acordado.

Com os olhos ainda fechados, Anil espreguiçou-se e trouxe de volta a urgência que há pouco Bunny conseguira sufocar, quase destruindo qualquer possibilidadede controle.

Ela moveu o corpo, e foi difícil ignorar a deliciosa sensação provocada pela fricção de pele contra si. Sonolenta, abriu os olhos e fitou-a, piscando como se estivese aturdida. Como se ainda não houvesse despertado completamente, Anil sorriu. Seu rosto tinha um tom corado, os lábios estavam entreaberto, úmidos e convidativos. Sua mão se moveu novamente, acariciando-a com intimidade, e seus olhos foram tomados de assalto pelo choque, embora o corpo estivesse arcado buscando o dela.

Não havia quebrado a promessa, mas estava muito próxima disso.

Por isso removeu a mão.

Ela recuou numa atitude subitamente recatada, mas percebeu que suas pernas a prendiam.

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