— Acho que agora é minha vez.
Mãos ansiosas a livraram da gravata e abriram sua camisa. Ela hesitou ao aproximar-se do fecho da calça, mas estendeu a mão para sua ereção.
Pin rangeu os dentes, lutando para não perder o controle enquanto era desnudada por aqueles dedos delicados, pelas mãos que roçavam seu membro rígido a cada movimento de antecipação. Devagar, ela conseguiu puxar a calça para baixo e parou.
Anil a olhava em silêncio, boquiaberta. Era como se nunca houvesse visto uma hermafrodita nua antes. E então ela estendeu a mão para tocá-lo, e Pin não pôde mais conter-se. Jogou-a na cama, e, sem demonstrar nenhum resquício a elegância de que tanto se orgulhava, penetrou-a de uma só vez. Anil estava pronta, quente e úmida, e inclinou-se para recebê-la e dar-lhe as boas-vindas.
E quando começou a se mover, totalmente descontrolada, ela ficou tensa e arregalou os olhos, tomada pelo choque.
— Pin! O que está aconte...?
O primeiro espasmo a interrompeu, precedendo todos os outros que sacudiram seu corpo em ondas consecutivas.
— Sinta, amor. Estou aqui.
Disse, restes a explodir num clímax violento.
— Oh, Pin, Pin, como eu a amo!
E ela convulsionou pela segunda vez, levando-a ao clímax mais intenso e maravilhoso que já havia experimentado.
Jamais imaginara que poderia ser assim. Pinlanthita olhou para sua linda esposa adormecida tomado por um misto de surpresa e adoração.
Havia imaginado que teria de inicia-la em um novo mundo de sensações e experiências físicas, mas se mostrava a ela algo novo, ela também havia sido uma grande e deliciosa surpresa, conduzindo-o a um mundo que nem sonhara conhecer algum dia.
Nesse mundo, fizera amor com a mulher que adorava.
Os prazeres físicos, agora compreendia, eram momentos superficiais e efêmeros comparados com o que havia experimentado com Anil.
No momento em que ela chegara ao orgasmo, o primeiro de sua vida.
Poderia algum dia esquecer aquela expressão em seu rosto quando ela a fitara e gritara seu amor, quando explodira de prazer e a conduzira ao mais violento clímax que já tivera?
Era como passar toda a vida olhando para um quadro sem se dar conta de que havia uma nova e ativa dimensão esperando do outro lado da tela. Como comer por anos e anos seguidos sem saber que existia uma substância chamada sal. Não, nenhuma imagem poética poderia descrever o ato de amor com Anil. Tudo que sabia era que desejava viver por muitos anos para poder fazer amor com ela todos os dias.
(...)
No meio da manhã, um cocheiro chegou para conduzi-las a Rothbury. Havia um brasão na lateral da carruagem, e Anil estranhou a grandiosidade e a elegância do veículo.
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Christmas Wishes
FanfictionO mundo de Aninlaphat se resume à filha. Viúva, pobre e vivendo em um chalé isolado, ela sabe que o futuro não pode ser muito diferente do presente. Porém quando o inverno chega, traz consigo uma desconhecida que sofreu um grave acidente e perdeu a...