Seul é o palco de uma guerra silenciosa entre dois dos criminosos mais perigosos da cidade. Park Jimin, o enigmático Kitty Gang, age sozinho com sua aura encantadora e destrutiva, enquanto Min Yoongi, o implacável Agust D, lidera sua gangue com uma...
Vo tentar posta um capítulo a noite também pois tô escrevendo capítulos muito curtos.
Boa leitura~
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Kitty estava no seu armazém, cercado por um arsenal de armas, organizando e verificando cada uma delas com o cuidado habitual. Ao lado, sua moto rosa brilhava, e ele, distraído, colava mais adesivos na carenagem. Aquilo sempre o relaxava, o som das armas sendo montadas e a moto personalizada eram um contraste curioso com a violência do mundo que ele habitava. No entanto, aquele momento de tranquilidade foi interrompido por um som irritante — seu telefone tocando incessantemente.
Depois da quinta vez, Kitty bufou, já visivelmente irritado, e pegou o celular. No visor, o nome de um dos seus capangas aparecia. Ele atendeu com um tom impaciente.
-O que é? – ele praticamente rosnou.
Do outro lado da linha, a voz do capanga soava apressada e excitada.
-Chefe, você não vai acreditar. Temos uma oportunidade única. Estão oferecendo meio milhão... se você matar Agust D e levar a cabeça dele para o cara que vai pagar.
Kitty congelou por um instante. Sua mente, que costumava ser afiada e calculista, ficou um segundo sem saber como reagir. Matar Agust D? Ele não conseguia processar completamente a ideia. O jogo que ele e Agust tinham era algo que ele apreciava de uma maneira distorcida. Claro, era perigoso, violento, mas havia uma tensão ali que o mantinha vivo, quase como uma dança entre a vida e a morte. Acabar com isso? Definitivamente, Kitty não queria matar Agust D.
Mas então, um pensamento frio o atingiu: se estavam oferecendo isso a ele, quem garantia que não tinham feito a mesma oferta para Agust D? Talvez, nesse exato momento, Agust estivesse recebendo a mesma proposta para matá-lo.
-Eu não vou matar Agust – Kitty respondeu com firmeza, sua voz baixa e controlada. – Não tenho interesse nisso. Me encontre no armazém. Agora.
Ele desligou o telefone sem esperar resposta e voltou a focar em suas armas, tentando acalmar a mente. Mas, por dentro, seu coração batia mais rápido do que ele gostaria de admitir. Havia algo mais profundo ali. Não era só o jogo que ele não queria acabar, era... algo mais que ele ainda não conseguia nomear.
O capanga chegou ao armazém pouco depois, com uma expressão curiosa. Kitty, agora mais calmo, continuava a ajustar suas armas.
-Por que você não aceitou, chefe? Meio milhão é muito dinheiro – o capanga perguntou, intrigado.
Kitty deu de ombros, mantendo o olhar fixo na arma que tinha em mãos.
-Não tenho motivo para matar Agust D – ele respondeu, como se fosse óbvio.
Mas o capanga parecia mais perspicaz do que de costume. Ele o olhou com um brilho divertido nos olhos, e, num tom provocador, perguntou:
-Ou é porque você tá começando a gostar dele?
Kitty ficou paralisado, os dedos apertando o metal frio da arma. O que ele disse? “Gostar”? Ele rapidamente afastou aquele pensamento, sentindo uma onda de negação crescer dentro de si. Claro que não. Ele e Agust D eram inimigos. Gostar? Isso era ridículo.
Num movimento rápido, Kitty virou-se e apontou a arma diretamente para o capanga, o cano mirando o peito do homem.
-Retira o que disse – a voz de Kitty era firme, mas havia um tom perigoso, quase selvagem. – Ou eu retiro sua vida.
O capanga riu, um som baixo e insolente que ecoou no armazém. Ele achava que Kitty estava brincando, mas a verdade era que ele nunca estivera tão sério.
O estalo seco do gatilho foi a última coisa que o capanga ouviu antes de seu corpo cair, sem vida, no chão frio do armazém.
Kitty guardou a arma, o peito ainda pesado. Ele havia atirado, mas não porque o homem estava errado.