A filha de um dos maiores traficantes de Los Angeles, da noite para o dia se viu na obrigação de se tornar uma pessoa fria e calculista para tomar a frente dos negócios do pai, que sumiu do mapa deixando apenas uma carta para trás. Tendo que deixar...
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Chegava em casa por volta das 22:00, estacionando meu carro na garagem com Vitor e Caio, após o fracasso de "jantar" que tivemos com o Walton.
Aquele filho da puta sempre esteve no meu caminho, como uma porra de uma pedra, ele sempre está ali para me atrapalhar e eu devo isso ao meu querido pai.
Outro filho da puta que sumiu no mundo e deixou essa merda toda nas minhas costas.
Eu não deveria ser responsável por isso tudo, Finneas deveria, ele é o mais velho. Porém esse imbecil não soube nem fazer uma porra de um assalto a banco sem ser pego, e adivinha? 30 anos na segurança máxima. Meus parabéns, Finneas.
Claudia não o abandonou. Ainda. Ela continua enviando coisas para ele e com muito suborno ela consegue fazer algumas visitas íntimas, todo mundo precisa se aliviar.
Ela agora é quem cuida dos negócios dele, ela possui um studio de yoga no centro da cidade, onde da aulas a semana inteira. Além de famoso é renomado, aquele é o principal ponto de lavagem de dinheiro deles.
Ela da aulas para adolescentes de 15 anos até a terceira idade na parte da manhã e tarde, sua aparência delicada e angelical serve para disfarçar o demônio que ela é quando se trata de negócios.
De primeira, Claudia só ajudava em alguns trabalhos. Monitorar cargas, fechar a conta do dia ou da semana, mas com a prisão dele, ela precisou tomar a frente e virar a manda chuva do negócio. Eles também contrabandeiam armas, mas só prontas. Eles não montam como nós, nunca acreditaram que isso daria certo.
E para falar a verdade, nem eu acreditei por muito tempo. Achava que era crença dos meninos construir uma coisa totalmente nova apenas juntando partes de outras armas pesadas, mas depois de meses eles conseguiram chegar a alguma coisa e foi assim que nasceu a Dragon 2.0.
Simplesmente uma junção de metralhadora com peças de AK, entre outras que eu não faço ideia por que não acompanhei o processo.
O que eu sei é que essa porra atira pra caralho, com uma potência que eu nunca tinha visto antes. Mandei que fizessem mais várias dessas, dei o saldo que precisavam para comprar mais armamento e eles reproduziram várias iguais.
Essa porra fez um estrago em todos os outros fornecedores no mercado negro, todos queriam saber de onde tinha vindo isso e como era feito.
Flashback.
- como posso ter certeza que isso funciona mesmo? — perguntou pela segunda vez, seu cigarro preso entre o dentes enquanto avaliava a arma — eu nunca nem vi uma coisa dessa na minha frente.
- não tem como ver algo que não foi inventado — dei de ombros, peguei meu maço de cigarros no bolso da calça, tirando um, acendendo e dando um trago.
