A filha de um dos maiores traficantes de Los Angeles, da noite para o dia se viu na obrigação de se tornar uma pessoa fria e calculista para tomar a frente dos negócios do pai, que sumiu do mapa deixando apenas uma carta para trás. Tendo que deixar...
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Ela estava com a Billie. Ela estava com a porra da língua na boca da Billie.
- mais que puta! — chutei uma lata de lixo que encontrei no caminho.
- Lia! — Maddy vinha atrás de mim — Lia, para! Me espera!
Andava sem olhar para trás, a última coisa que eu queria era qualquer tipo de contato com a Maddy.
Eu poderia deixar ela dormir do lado de fora ou estrangular ela, ou eu poderia dar uma dose muito forte de droga e deixar ela se contorcer na overdose até morrer.
Aquela filha da puta me nega um beijo, mas quase transa em uma porra de uma varanda com a Billie. Porra ela nem a conhece.
É isso que dá gostar de vagabunda.
Atravessamos o hotel de volta para o quarto, eu estava chutando ou derrubando tudo que via pela frente. Era melhor fazer com objetos do que com a Maddy.
Ela corria atrás de mim, seus saltos afundavam na areia, então ela resolveu tirar. Ela gritava o tempo todo que poderia explicar. Explicar o que? Que ela estava quase fudendo com a Billie na varanda?
Retirei a chave do bolso tentando enfiar na fechadura da porta, mas estava meio zonza. O pó que cheirei na festa minutos antes, era mais forte do que o que eu estava acostumada a usar.
Tentava enfiar aquela porra no lugar certo, mas o buraco parecia estar fugindo de mim.
Eu queria abrir a porta e entrar antes que ela me alcançasse, tudo que eu não queria era dormir do lado dela essa noite.
Mas falhei miseravelmente.
Consegui abrir e entrar no quarto, tentei bater a porta rápido, mas Maddy segurou impedindo que eu a fechasse.
Como ela não estava drogada, teve que mais força que eu.
- precisamos conversar — parou ofegante, assim que passou pela porta a batendo.
- eu não tenho nada pra falar com você — pus a chave em cima da penteadeira com certa brutalidade — na verdade, eu não quero nem olhar pra você — fui até o guarda roupa e ela veio atrás. Abri a porta do móvel com brutalidade, e ela desviou ao perceber que ia bater bem no meio da sua cara.
- que isso, Lia? — ela me olhava desacreditada — pra que tudo isso?
- pra que? — parei de mexer nas roupas, franzindo o cenho para ela — você estava quase fudendo com a Billie naquela varanda!
