A filha de um dos maiores traficantes de Los Angeles, da noite para o dia se viu na obrigação de se tornar uma pessoa fria e calculista para tomar a frente dos negócios do pai, que sumiu do mapa deixando apenas uma carta para trás. Tendo que deixar...
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Dias se passaram desde a última vez que vi Maddy. Ela não queria falar comigo e eu também não estava forçando para que mantivéssemos contato.
Se ela não quer me ver, que se foda. Estava perdendo tempo de mais, deixando meus negócios de lado para ser a boa samaritana.
- é, Billie... Eu descobri uma coisa que você não vai gostar — Caio intercalava seu olhar com receio, entre mim e o computador á sua frente.
- fala logo, porra! — fiquei impaciente.
- encontrei o IP de um dos dispositivos do Walton aqui de novo — ele virou o computador para mim e eu comecei a analisar, vendo que tinham transações em seu nome com o meu dinheiro.
Apertei o copo na minha mão com força, respirando intensamente, podendo ouvir o ar entrando e saindo pelas minhas narinas.
- eu sabia que esse filho da puta estava envolvido nisso. Puta que PARIU. — joguei o meu copo, vendo-o estourar ao se chocar no chão.
Virei minha cadeira com os pés, ficando de frente para a parede. Pensando em como faria, para recuperar o que é meu.
Mas não poderia simplesmente, pegar o meu dinheiro de volta. Não queria deixar barato, tão fácil. Eu tinha sede vingança.
- ache um ponto fraco nele, uma sobrinha, irmã. Que seja, eu quero algum deles aqui, nas minhas mãos — apontei com força para a palma da minha mão, enquanto sentia o ódio me dominar cada vez mais por todos os cantos do meu corpo.
Como se fosse uma corrente elétrica, alimentandob toda essa raiva reprimida.
- achei. — me virei rapidamente, após a fala entusiasmada de Caio. Seus olhos brilhavam para o computador — uma filha, 17 anos.
- hum... — mordi o lábio inferior, com um sorriso satisfatório, enxergando ali a chance de finalmente tirar a vingança da minha cabeça, colocá-la em prática — uma adolescente... Espero que ela se importe com ela.
- vai mata-la? — perguntou interessado.
- nah — neguei — eu só quero machucar ela um pouquinho. Pra ver se ele entende de uma vez por todas, que eu não estou pra brincadeira, e que ele escolheu a pior pessoa do mundo pra desafiar.
- você nunca gostou que mexessem nas suas coisas — rescostou na cadeira com os braços cruzados.
- exatamente — apontei meu indicador para ele, concordando — e ele mexeu logo no mais importante, meu dinheiro, minhas cargas. Meu trabalho.
Me levantei respirando fundo. Com as mãos apoiadas na cintura, andando de um lado para o outro, pensando. Caio apenas me observava com os braços cruzados.
- eu quero essa garota no meu galpão hoje. Ache ela — pontuei.
- você que manda.
Caio logo se levantou e saiu do meu escritório, levando suas coisas.