Capítulo dezesseis.

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—"Ele foi capaz. "

—Tem certeza Ruby? —Beth pergunta

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—Tem certeza Ruby? —Beth pergunta.

—Absoluta. — ela responde.

—Eu quero uma porcentagem. —Annie diz.

—97% — Ruby diz.

—Esses 3% pode acabar com a nossa vida.

—Quase tão certa quanto pílula. —Beth diz.

— Até mais. —Annie diz.

—Não, pílula é 99,9% —Beth diz.

—Não dá para ficar 0,1% grávida. — Annie diz.

—Isso se você tomar direitinho, a maioria é 91%. —Annie diz.

—Para você é zero. —Ruby diz.

—Minha mãe tomou a pílula na minha gravidez, quase fui dessa para melhor.

—Gente, nunca vou lembrar de cada coisinha que o Stan disse, mas acho melhor a gente confiar nisso. —Ruby disso.

— Tá, eu vou fazer um teste. —Annie diz. —Você pelo menos lembra que me ligou?

—Lembro. — Ruby responde.

—Lembra que estava tão chapada que esqueceu por que ficou chapada? —Annie pergunta.

Ela olha para cima tentando lembrar.

—Tenho certeza que a polícia não sabe nada sobre do caminhão. —Ruby disse.

—Eae, quem vai dirigir? —Beth pergunta.

—Tiramos no palitinho? — Ruby disse.

—Eu sempre perco nisso. —Annie diz.

—Que tal pedra, papel e tesoura?

—Não.

Lá estávamos nós, cada uma com um caminhão e bom, eu fui a premiada

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Lá estávamos nós, cada uma com um caminhão e bom, eu fui a premiada.

—Tudo certo por aí? —Beth diz na ligação.

—Sim. — Nos respondemos.

—Galera isso é muito foda, deveriam fazer um filme sobre a gente. —Annie diz.

—Não obrigada. —Ruby diz.

— 'Dios mío'

—Por que não ?— Ela rebate.

—Por que eu seria a negra engraçadinho do carro de fulga com uma fala morre em cinco minutos. —Ruby diz.

—Acho que eu seria a gostosona mexicana que sai com um policial.

— Eu seria o Pacino. —Annie diz.

— Não, você seria o Joe Pesci. —Beth diz.

—O que? — ela rebate.

—Total. —Ruby diz.

—Por que eu sou baixa? — Ela pergunta.

—Porque você tem todo jeitão de Pesci, amiga. —Ruby diz.

—Gente.

Elas continuam conversando.

—A polícia está atrás de mim, mierda.

—Da a volta, vê se ele te segue. — Ruby diz.

—Certo.

Assim eu fiz e advinha, a porra da polícia ainda estava lá. Que porra eu faço agora?

—Eae? — Ruby pergunta.

—Ainda está aqui.

—Fica tranquila, estamos juntas nessa. —Ruby diz.

Continuei dirigindo.

—Fala pra minha mãe que eu a amo, e pra Margarita nunca desistir dos seus sonhos.

— Da pra parar?—Ruby diz.

— Não deixe com que ela sigo os exemplos da mãe.

—Fica calma. —Beth diz.

—Segunda ela gosta de levar frutas com bolinho, ela tem ballet toda quarta e sexta, gosta de pintar e não para de tagarelar.

Logo o carro de polícia ligou a sirene para eu para.

—O que está acontecendo? —Ruby pergunta.

—Margot?

—Fala alguma coisa.

—Tenho que desligar.

—Algum problema senhora policial?

—Carteira de motorista e documento por favor. — Ela diz rígida.

—Claro, tomara que não tenha ultrapassado a velocidade. O dia está corrido hoje. — Digo entregando para ela.

—Por que? —Ela pergunta.

—Estou com um probleminha no trabalho, tá corrido que só. Mudanças as vezes são bem vindas.

Que porra eu falei?

—O caminhão é seu? — Ela pergunta.

—Emprestado, peguei com uma amiga que me ajudou. Algum problema?

—Para começar está dirigindo sem placa. — Ela diz.

—Minha amiga está com uns problemas também.

—Qual é o nome dela? —Pergunta desconfiada

—Desculpe?

—A amiga que emprestou o caminhão. — Ela diz.

—Amiga de uma amiga.

—Preciso que saia do veículo agora. —Ela diz seria.

Mierda, que Dios me ayude.
"Merda, que Deus me ajude"

Desci de fui junto com ela.

—Tem a chave do cadeado? —Ela pergunta.

—Deve ser uma dessas. —Pego o molho de chaves que tinha e começo a tentar as chaves no cadeado.

—Meu tempo com a senhorita acabou. —Ela responde.

Ela vai até o carro e pegou um alicate, ela foi em direção ao cadeado e cortou.
Ela abriu a porta e...

Ele foi capaz.

Gente, que que isso

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Gente, que que isso.

Beijos da autora.

𝐑𝐄𝐃 𝐑𝐎𝐒𝐄 --Good girls, ℛℐ𝒪Onde histórias criam vida. Descubra agora