Capítulo vinte e um.

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—"Ela passou por cima."

—Eu estava pensando, eu preciso começar a trabalhar por aqui

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—Eu estava pensando, eu preciso começar a trabalhar por aqui. —Monica diz.

—Por que?

—Não da para viver nas suas custas ué, preciso ter meu próprio dinheiro. Você é mais nova e me sustenta.

—Ah para, eu não ligo, você sabe.

—Mas bom, já comecei. Enviei currículo nas delegacias daqui.

Policial, era isso que ela era. Puta merda.

—Boa sorte, eu não vou achar ruim se você tiver o seu próprio dinheirinho. Que orgulho.

—Filhas? posso entrar? — Dona Rosa diz batendo na porta.

—Claro que sim, mamá.

Ela entra tossindo e coloca a mão no tórax, faz uns dias que ela anda com uma tosse terrível, levei ela para fazer exame e estou esperando os resultados.

—Como a senhora  esta? precjsa de algo?

—Eu estou bem querida, tem sido bom passar tempo com a Amelia. — Ela responde se sentando em meu lado na cama.

—Fico feliz, quando chegamos ela foi muito gentil e deixou a gente ficar na casa dela. Ela não tem ninguém da família.

—Ela é uma senhora tão boa, merece tudo de bom. —Monica diz.

—Eu gosto de ter ela morando aqui, assim eu sei que está bem e terá todo o apoio que precisa.

Ficamos um tempo conversando até eu receber uma ligação da Beth dizendo que o Rio encontrou ela na aula de natação do Kenny, na qual a Margarita não foi hoje, ele percebeu que o cartucho da arma estava cheio.

E depois recebi outra mensagem, era a Mary pat pedindo para encontrarmos ela.

—A margarita tá querendo fazer judô. —Monica diz.

—O que? Por que ela não me falou?

—Ela está com vergonha, aparentemente o professor da escola disse que ela não pode pois é menina. —Monica completa.

—Gente, o machismo começa desde pequena.

—Se eu fosse você iria lá na escola, seria bom ela aprender esse tipo de luta desde pequena. —Rosa diz.

—Eu sei, mas antes tem a festa de aniversário dela mês que vem, ela disse que quer dos "Heróis de pijama" dessa vez.

—Ai meu deus, eu amo essa criança. —Monica diz.

Minha mãe começa a tossir muito e coloca a mão no peito cansada.

— Mamá, a senhora está bem? Quer um pouco de água?

Ela começa a tossir mais e acaba desmaiando, sua mão tinha respingos de sangue. Eu e Mônica ficamos desesperadas, peguei meu celular ligando para a emergência que não demorou muito para chegar.

—Por favor mamá, não nos deixe.

Sai correndo com Mônica e margarita para o Hospital, mandei mensagem para as meninas explicando o ocorrido e falei que não daria para ir com ela até a casa da Mary Pat.

Eu estava preocupada demais para me preocupar com aquele idiota do boomer.

Ficamos esperando horas e horas até um médico vir falar com a gente.

—Parentes de Rosa Martini Hernandez? —O médico responsável chama.

Eu e minha irmã levantamos rapidamente.

—Eae doutor? O que aconteceu com a minha mãe?

—Tenho uma notícia delicada para compartilhar com vocês. Após a análise dos exames, identificamos que a paciente está com leucemia, que é um tipo de câncer que afeta as células do sangue e a medula óssea. Essa é uma condição séria, mas vamos iniciar o tratamento adequado, que pode incluir quimioterapia.

Leucemia? Meu deus.

Abracei mônica que estava no mesmo estado que eu, de choque.

Fiquei tanto tempo longe da minha mãe e quando me aproximo descubro que ela está com leucemia.

Mônica escolheu ficar no hospital hoje e falou para eu ir pra casa, pedi para as meninas erram lá e elas não estavam com uma cara nada boa.

—Ela matou ele. —Ruby disse.

—O que? Como isso?

—Ele foi para trás do carro quando ela estava saindo e ela passou por cima. —Beth explicou.

—Meu deus, um problema a menos né? Vocês chamaram a polícia?

—Bom, nem isso. Ela cortou o corpo dele em pedacinhos e nos pediu ajuda para livrar o corpo. —Annie disse.

—Meu deus, ela é louca. Cortar o corpo do cara? Meu deus.

—Como está a dona Rosa? —Ruby pergunta.

—Ela está com leucemia, iniciaram um tratamento e ela começará o mais rápido possível.

—Eu sinto muito, te daremos todo apoio possível. —Ruby diz e beth aperta minha mão.

Logo elas tiveram que ir embora, peguei as correspondências em cima do balcão.

Luz, água, força, internet, Red rose.

Abri, lá tinha uma chave e um endereço.

gente, eu espero que a dona rosa melhore

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gente, eu espero que a dona rosa melhore.

Beijos da autora.

𝐑𝐄𝐃 𝐑𝐎𝐒𝐄 --Good girls, ℛℐ𝒪Onde histórias criam vida. Descubra agora