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ੈ✩‧₊˚ Fearless ੈ✩‧₊˚
Taylor Swift

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Daryl estava largado no sofá, o corpo afundando contra o estofado gasto, a mão esquerda pressionando o ferimento aberto no ombro

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Daryl estava largado no sofá, o corpo afundando contra o estofado gasto, a mão esquerda pressionando o ferimento aberto no ombro. O sangue ainda escorria devagar, tingindo os dedos calejados e manchando a camisa rasgada que ele nem se deu ao trabalho de tirar. O rosto exibia aquela expressão de sempre – tenso, mas quieto –, enquanto os olhos atentos seguiam cada movimento de Merliah do outro lado do cômodo. Ela se ocupava em silêncio, juntando panos e bandagens que haviam trazido de Alexandria, os gestos precisos e suaves, como se aquele tipo de cuidado lhe fosse natural.

Ela estava concentrada em triturar ervas frescas com as mãos delicadas, o aroma se espalhando pelo ar. Lembrava-se de cada lição aprendida no convento; como certas plantas podiam afastar infecções e acelerar a cicatrização. Daryl não precisava daquilo, Merliah sabia. Ele já havia sobrevivido a feridas bem piores, com pouco mais que uma garrafa de álcool e uma faca cega para cuidar delas. Mesmo assim, ela insistira. Era uma forma de se desculpar pela confusão de sentimentos passados que jogara sobre ele, por tudo que tinha dito sem pensar. Um jeito de mostrar que era sincera, mesmo que agora se sentisse meio embaraçada por sua própria ousadia.

Daryl suspirou e desviou o olhar assim que ela começou a caminhar em sua direção, carregando uma pequena vasilha com a mistura de ervas e panos limpos. Havia algo nos passos dela, naquele jeito calmo e concentrado, que fazia ele sentir um peso estranho no peito. Não gostava de admitir, nem para si mesmo, mas observar Merliah enquanto ela fazia qualquer coisa estava se tornando uma espécie de hábito. Algo que começava a parecer natural. E isso o incomodava. Dixon não queria que significasse nada, ou pelo menos esperava que não significasse. Porque, se significasse, bom, ele sabia que seria mais um problema para a lista que já carregava. E problemas era a última coisa que Daryl precisava agora.

—Pode tirar a camisa agora.— Merliah disse suavemente, aproximando-se dele, e se ajoelhando ao lado do sofá.

Daryl ergueu os olhos para ela, o olhar desconfiado e um tanto desconfortável, como se não estivesse muito à vontade com a ideia de ser visto daquela forma – especialmente por ela, da mesma maneira que ele a tinha visto antes, em momentos de pouca intimidade. Mas, sem falar nada, apenas inclinou a cabeça em um breve assentimento e começou a abrir sozinho os botões da camisa, soltando um leve gemido de dor ao puxar o tecido preso no ferimento.

𝒮𝒜𝒢𝑅𝒜𝒟𝒪 𝒫𝑅𝒪𝐹𝒜𝒩𝒪 | Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora