☣︎⚔︎♱ ⁋ Em um mundo devastado por uma pandemia que transforma os mortos em zumbis famintos, Merliah Bridget luta para manter sua fé e vocação em um convento isolado. Com a esperança se esvaindo e a escassez de recursos se tornando insuportável, ela...
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—Eloise!— a voz de Merliah reverberou em um só grito ao chegar a superfície.
Merliah estava submersa em um pesadelo, após ter mergulhado em águas turvas ao pular de um penhasco. O frio da água a envolvia como um manto gelado, e a correnteza forte a arrastava para longe, longe de qualquer esperança.
Ela tentava, com todas as suas forças, manter a cabeça acima da superfície, mas não sentia mais a mão de Eloise apertando a sua. O desespero se instalou em seu peito enquanto sua mente girava, procurando por qualquer sinal da melhor amiga.
—Eloise!— a noviça gritava, sua voz se perdendo entre a correnteza, mas nada respondia. Apenas o som ensurdecedor da água batendo em rochas e o murmúrio de sua própria respiração ofegante preenchiam o ar.
Merliah sentia seu corpo doer a cada movimento; os ferimentos que tinha pareciam facas fincadas em sua pele, ardendo a cada toque da água gelada. "Eloise, onde você está?" A pergunta escapava de seus lábios, uma súplica sussurrada, um grito de angústia que se perdia na vastidão do rio. O desespero a envolvia, sufocando-a.
De repente, em meio ao caos, ela virou-se, e a visão de uma grande pedra se aproximou rapidamente. O impacto foi brutal, uma explosão de dor que a apagou instantaneamente. Merliah sentiu a consciência escorregar para longe, mergulhando na escuridão que a sucumbiu.
Enquanto as sombras a envolviam, uma única tristeza a dominou. "Eloise..." Sua mente clamava, seu coração desejava que ao menos a amiga tivesse sobrevivido, que ela estivesse segura, longe daquela água traiçoeira. Mas, na profundidade do seu pesadelo, a única certeza era que a morte estava próxima e que ela não havia mais nada que pudesse fazer.
[...]
Quando Merliah pensou que já estivesse morta, seus olhos se abriram de repente, num susto pavoroso. Ela sentou-se abruptamente na cama, um suspiro aterrorizado escapando de seus lábios. Sua mão foi automaticamente em direção ao peito, onde sentia os batimentos acelerados, pulsando como se seu coração quisesse saltar para fora. A respiração ofegante preenchia o ar, e o suor escorria de sua testa, uma prova vívida de que havia passado por um terrível pesadelo. Ou não.