À Sabrina Menezes

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Eu sou um peso, uma pedra no fundo do mar,
Afundando em águas turvas de desespero,
Teu nome ressoa como um lamento,
Em um mundo onde a luz não penetra.

O dia se arrasta, uma tortura silenciosa,
As horas se arrastam como correntes,
Cada batida do coração é um eco,
Um lembrete cruel de que estou viva.

O vazio me envolve, uma névoa espessa,
E os sonhos se desfazem em cinzas,
A vida se tornou um cenário sombrio,
E o amor, uma miragem em um deserto.

Meus pensamentos são lâminas afiadas,
Cortando a carne da esperança,
E em cada lágrima que cai,
A dor se multiplica, insaciável.

Ando entre sombras, uma alma perdida,
Em busca de um lugar onde a dor não exista,
Mas cada passo é um abismo mais fundo,
E a saída, uma ilusão cruel.

Queria gritar, mas as palavras morrem,
Presas na garganta, um nó de angústia,
Se eu pudesse apenas apagar tudo,
Dissolver-me no silêncio, ser nada.

A vida é um peso que não posso carregar,
Um fardo que me arrasta para o fundo,
E no final, talvez a escuridão seja o alívio,
Um descanso para essa alma cansada.

Cicatrizes e Flores: A Jornada de Dor Amor e Renascimento Onde histórias criam vida. Descubra agora