Ecos da perdição

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No crepúsculo da minha alma, o vazio me devora,
Silêncio profundo, onde a luz já não mora.
No peito, um eco mudo, sufocado, sem hora,
A vida ao redor? Um fantasma que apavora.

A névoa do meu ser se dissolve em escuridão,
Cada passo é um salto rumo à perdição.
O tempo rasteja, arrastando em frustração,
E o presente é o túmulo de qualquer ilusão.

Os dias sangram, sem cor, sem porquê,
A realidade é um cárcere que nada vê.
A esperança é cinza, morta, sem fé,
E a alma clama por um fim que liberte o ser.

Desisto de lutar, o peso é insuportável,
Cansaço que me esmaga, morte inconfessável.
O futuro é um vácuo, um campo impenetrável,
E o desejo ruge, frágil, por um fim inevitável.

Cicatrizes e Flores: A Jornada de Dor Amor e Renascimento Onde histórias criam vida. Descubra agora