Gritos de ciúmes e insegurança

4 2 0
                                    

No fundo, eu sei, a traição se esconde,
Mas finjo que não vejo, um jogo de esconde-esconde.
Com um sorriso cínico, deixo você solto,
Fazendo você sentir o peso do seu próprio desgosto.

Desvio o olhar, enquanto por dentro me corroem,
As vozes que gritam, os ciúmes que se impõem.
Você, a pessoa mais podre, se afunda na mentira,
E eu, por trás da máscara, me divirto na sua ira.

Já vivi isso antes, em um amor desfeito,
As promessas vazias, um coração em defeito.
Agora, no presente, a sombra ainda assombra,
Mas a força do passado, minha alma não deslumbra.

Vou te fazer sentir um lixo, sem perceber,
Alinhando os pontos até você se perder.
Cada passo em falso, uma armadilha que eu teço,
E ao seu redor, o veneno do meu desejo expresso.

Você vai se ajoelhar, implorando perdão,
Na cena do teatro, a sua própria prisão.
Passar pelo mesmo, essa é a sina,
Entre gritos de ciúmes, a alma se destina.

Mas no fundo, eu sei que o jogo é cruel,
E que o amor, às vezes, é um céu de papel.
Entre risos e lágrimas, a verdade reluz,
Nos gritos de ciúmes, a insegurança nos seduz.

Cicatrizes e Flores: A Jornada de Dor Amor e Renascimento Onde histórias criam vida. Descubra agora