015- Yuri Alberto

239 9 2
                                    

A noite estava elétrica

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A noite estava elétrica. As luzes do estádio brilhavam intensamente, e o som dos gritos da torcida do Corinthians parecia fazer o chão tremer. Lá estava eu, Amanda, em meio à Fiel, vibrando a cada segundo daquele jogo importante. Era quase impossível não me deixar levar pela energia. Mas naquela noite, a emoção tinha um motivo a mais: Yuri Alberto, o camisa 9 do Corinthians, jogava como se cada passe fosse uma luta. Ele era muito mais que um jogador; ele era meu ídolo e, de algum modo, desde que começou a responder minhas mensagens, também era alguém muito especial para mim.

Assim que o juiz apitou o final, com uma vitória suada para nós, o estádio explodiu em alegria. Eu ainda estava em êxtase quando peguei o celular para postar uma foto do jogo e escrever uma mensagem cheia de gratidão: "Que noite incrível! Obrigada, Corinthians! E Yuri, obrigada pela garra de sempre. Vai, Corinthians!"

Eu não esperava nada. Mas, minutos depois, vi a notificação: Yuri tinha curtido a postagem. Senti meu coração acelerar e, tomada pela coragem, mandei uma mensagem para ele.

Parabéns pelo jogo! Foi incrível te ver em campo. Você jogou muito!

Para minha surpresa, ele respondeu quase que imediatamente:

Obrigado, Amanda! É muito bom saber que vocês sentem isso com a gente. Você estava no estádio, né?

Quase caí da cadeira. Fomos trocando mensagens, e ele queria saber tudo sobre a minha paixão pelo Corinthians. Contei a ele que ser torcedora era algo que vinha de família, desde o meu avô, e ele pareceu realmente se interessar. A cada nova conversa, Yuri se revelava alguém muito diferente do que eu imaginava. Ele era humilde, engraçado e sincero sobre a vida como jogador.

Dias depois, em uma troca de mensagens mais descontraída, ele me surpreendeu.

Amanda, o que você acha de a gente se encontrar? É estranho eu te convidar assim?

Meu coração deu um salto. Eu mal conseguia acreditar que Yuri estava me convidando para nos encontrarmos pessoalmente. Não pensei duas vezes.

Claro! Eu adoraria. Quando e onde?

Acertamos de nos ver em uma cafeteria discreta no centro da cidade. No dia marcado, cheguei cedo e esperei, nervosa, tentando controlar as expectativas. Quando ele entrou pela porta, meu coração disparou. Vestindo uma camiseta simples e um boné, Yuri era muito mais do que eu poderia imaginar.

Ele se aproximou com um sorriso tímido.

— Oi, Amanda — ele disse, sorrindo e abrindo os braços para um abraço rápido, como se já nos conhecêssemos há muito tempo.

— Oi, Yuri! — respondi, tentando parecer calma, mesmo com o coração a mil. — Não acredito que estou aqui. Sério, é uma honra.

Ele riu, um riso leve e verdadeiro.

Parabólica| Imagine Athletes Onde histórias criam vida. Descubra agora