capítulo 15: Confissões

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Na manhã seguinte, os primeiros raios de sol invadiram o quarto, iluminando as cortinas de forma suave. Penélope foi a primeira a abrir os olhos, sentindo o calor do corpo de Colin ainda ao seu lado. Ele dormia tranquilamente, com um leve sorriso nos lábios, parecendo completamente despreocupado. Ela observou o rosto dele por um instante, sentindo uma onda de carinho e satisfação por estarem ali juntos, sem reservas ou jogos.

Ela se levantou com cuidado para não acordá-lo e se preparou para o dia. Vestiu-se rapidamente, sentindo o frescor da manhã e pensando em como a viagem poderia trazer momentos únicos entre eles, sem todas as distrações de Londres e das obrigações da vida cotidiana.

Enquanto ela penteava o cabelo perto da janela, ouviu Colin se mexer na cama. Ele abriu os olhos devagar, ainda com aquele ar preguiçoso, e sorriu ao vê-la.

— Já acordada? — ele murmurou, ainda sonolento, estendendo a mão para ela. — Pensei que ia me dar um beijo de bom dia.

Penélope sorriu, aproximando-se e dando-lhe um beijo breve, mas carinhoso. — Você dormiu tanto que achei que fosse passar o dia todo aí.

Ele riu, puxando-a para a cama mais uma vez, apesar das tentativas dela de se desvencilhar. — Como eu poderia resistir? — Colin respondeu, o tom de brincadeira em sua voz. — Estamos em lua de mel, lembra? Acho que merecemos uma manhã de preguiça.

Penélope rolou os olhos, mas o sorriso dela mostrava que não se importava nem um pouco. — Vamos logo

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Depois de mais alguns dias de viagem, entre vilarejos encantadores e paisagens deslumbrantes, Colin e Penélope finalmente chegaram à costa da Itália. A visão do mar Mediterrâneo cintilando sob o sol deixou ambos em silêncio por um momento, enquanto admiravam a beleza do lugar. O aroma salgado da brisa do mar misturava-se com o perfume das flores, e as ondas quebravam suavemente nas rochas, criando uma sinfonia natural.

Colin desceu da carruagem e ofereceu a mão para Penélope, que aceitou com um sorriso de admiração. Ao se aproximarem do penhasco que dava vista para o mar, ele a envolveu com o braço, puxando-a para mais perto.

— Então, o que acha do nosso destino final? — ele perguntou, observando o rosto dela enquanto ela olhava o horizonte.

— É lindo, Colin — Penélope respondeu, sua voz baixa e encantada. — Nunca pensei que veria algo assim.

Ele sorriu, satisfeito por ver a alegria nos olhos dela. — Preparei uma surpresa para o nosso tempo aqui. Acho que vamos ter mais dias perfeitos como esses.

Intrigada, Penélope o olhou com curiosidade. — Que tipo de surpresa?

Ele apenas riu e fez um gesto em direção à encosta, onde um pequeno barco os aguardava, amarrado no píer. — Vamos descobrir, senhorita Bridgerton.

Eles desceram a trilha até o píer, e Colin ajudou Penélope a subir no barco. Ele sabia manejá-lo com destreza, e logo estavam navegando pelas águas cristalinas, com uma ilha ao longe. Penélope segurava a borda do barco, o cabelo balançando com o vento, o sorriso largo e cheio de vida.

Assim que chegaram a uma enseada escondida, Colin ancorou o barco e, ao saltarem na areia, ele revelou a surpresa: um piquenique elegante os aguardava sob um gazebo branco, decorado com flores e frutas frescas. Havia um vinho local, pães artesanais e queijos, e uma brisa suave que tornava o ambiente ainda mais romântico.

— Isso tudo é para mim? — Penélope perguntou, impressionada.

— Claro — ele respondeu, orgulhoso. — Só o melhor para a minha esposa.

Penélope riu e o beijou, deixando a gratidão e o amor transparecerem. Eles se sentaram no gazebo, conversando sobre tudo e nada, rindo e aproveitando a tranquilidade da praia deserta. Era o cenário perfeito, e ambos se sentiam como se fossem os únicos no mundo.

A última chance (Oneshot Polin) Onde histórias criam vida. Descubra agora