A filha de um dos maiores traficantes de Los Angeles, da noite para o dia se viu na obrigação de se tornar uma pessoa fria e calculista para tomar a frente dos negócios do pai, que sumiu do mapa deixando apenas uma carta para trás. Tendo que deixar...
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Dois dias se passaram desde aquele surto.
Mais uma notificação chegou no meu celular. Era uma mensagem da Billie.
Mais uma das 29 mensagens ignoradas.
O'Connell +22 mensagens. Não deveria ter falado com você daquele jeito.
O'Connell Pedir desculpas não é algo que costumo fazer, mas acho que você merece.
O'Connell Porra me responde.
O'Connell Me desculpa caralho.
O'Connell Quero te ver.
O'Connell Só deixa eu te levar pra jantar.
O'Connell Por favor.
Eu ia simplesmente bloquear o seu contato e fingir que Billie não existe, como fiz durante esses dias. Mas eu vi ali uma oportunidade, Billie estava vulnerável.
Seria a minha chance de finalmente vê-la por baixo.
Me Ok.
O'Connell Onde eu te busco?
Droga, ela não pode vir aqui. Não pode saber que sou filha do meu pai.
Me Eu sei o caminho até a sua casa.
Desliguei o celular e corri para meu guarda roupa, eu sabia exatamente o que vestir.
Uma lingerie preta, digna de uma puta. Depois eu não sei por que sempre me confundem com uma.
Contornei minha boca com lápis marrom e um batom vermelho, bem fechado.
Uma leve maquiagem só para realçar os traços do meu rosto. E por fim, apenas um sobre tudo cobrindo o resto do meu corpo.
Peguei minha bolsa e fiz o mesmo esquema de sempre. Pular a janela do quarto e o muro da frente.
Pedi um carro de aplicativo e fui lhe dando as coordenadas, já que não sabia o nome do seu endereço. Demorou uns 30 minutos até ele me deixar em frente a sua casa.
Desci do carro e apertei a campainha. O portão foi aberto, revelando um segurança alto, forte e todo de preto.
- pode entrar senhorita, ela já está a esperando — ele disse me dando passagem.