capítulo 9

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Opa, olha aqui mais att.
Votem e comentem !! :/
Boa leitura e desculpe os erros.




                                   🔍📍


Phellipp acordou com a cabeça latejando. Seu corpo parecia um amontoado de dores espalhadas, cada músculo gritando por um alívio.

Como se estivesse emergindo de um pesadelo, mas logo percebeu que o verdadeiro terror estava do lado de fora de sua mente. O gosto metálico de sangue preenchia sua boca, enquanto sua cabeça latejava com uma dor pulsante. Ele tentou abrir os olhos, mas tudo o que encontrou foi escuridão. Uma venda grossa cobria seus olhos, apertando as laterais de sua cabeça.

Tentou se mover, mas seus braços estavam amarrados atrás de uma cadeira dura que parecia presa ao chão. As cordas ásperas cortavam sua pele, já sensível. O chão sob seus pés era frio, provavelmente de concreto, e o ar ao redor era úmido, carregado de um cheiro rançoso de mofo e ferrugem. O som oco de gotas d'água caindo ao longe ecoava pelo ambiente. Ele tentou controlar a respiração acelerada, sentindo o coração martelar contra o peito.

Uma fábrica abandonada? Um galpão grande? Ele pensou, tentando deduzir onde estava.

De repente, ele ouviu. Passos. Lentamente, se aproximando. Tinham um ritmo firme, mas o som se espalhava pelo ambiente, reforçando a ideia de que era um espaço amplo. O coração de Phellipp acelerou. Ele tentou puxar suas amarras, mas o esforço apenas piorou a dor em seus pulsos.

Os passos pararam.

O silêncio durou apenas um instante antes de ser interrompido pelo impacto. O primeiro soco acertou seu rosto com força, jogando sua cabeça para o lado. Ele grunhiu de dor, sentindo o gosto metálico do sangue na boca. Antes que pudesse reagir, outro golpe veio, dessa vez na bochecha. E mais um. E mais outro. Cada soco parecia mais forte que o anterior, a dor reverberando pelo corpo inteiro.

A dor irradiava, como se seus ossos fossem feitos de vidro prestes a quebrar. Mais socos vieram, sem piedade, cada um mais forte que o anterior, Phellipp sentia o sangue escorrer pelo seu rosto, até que uma risada cortou o ar, grave e desagradável.

— Já chega! — A voz autoritária interrompeu os golpes.

Phellipp, ofegante, sentiu uma nova presença. Aquele homem tinha uma imponência que ele não podia ver, mas sentia. Havia um cheiro pesado de cigarro misturado com perfume amadeirado caro, quase nauseante.

— Quem... quem é você? — Phellipp conseguiu balbuciar, a voz rouca e quebrada.

— Quem eu sou não importa, garoto. — A voz era grave, arrastada, com um tom perigoso. —   O que importa é o aviso que vou te dar.

O homem se aproximou. Phellipp sentiu um bafo quente de tapaco em seu rosto.

— Veja bem — o homem com mãos ásperas segura o queixo do detetive como se fosse uma forma de o fazer prestar bem atenção em suas palavras. — Você vai abandonar esse caso. Vai sair dessa cidade. Vai esquecer que isso tudo aqui existiu, fui claro?

— Não vou ... — Phellipp tentou falar, mas a dor o interrompeu por um instante, uma dor aguda em sua costela, ele respirou fundo, buscando coragem, e continuou — Não vou parar. Não importa o que você faça.

O homem riu, uma risada baixa e rouca.

— É mesmo? E quantos ossos você acha que eu consigo quebrar até você mudar de ideia? — Ele se afastou um pouco, deixando Phellipp na tensão do silêncio. — Não seja burro, garoto. Você tem uma namoradinha, não tem? — O detetive tensionou. — Que foi? É a sua garota?

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⏰ Última atualização: 6 days ago ⏰

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𝐀 𝐓𝐞𝐮 𝐄𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨/ 𝐃𝐮𝐬𝐤𝐰𝐨𝐨𝐝Onde histórias criam vida. Descubra agora