capítulo 7

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Capítulo dedicado a pessoinha que me respondeu no ttk , Yuri♡

Boa leitura e desculpa pelos erros.
Votem e comentem :/

                                   🔍📍

Um jovem de aproximadamente 23 anos, com uma aparência que mistura elegância natural e descaso calculado. Ele tem cabelos castanhos escuros, sempre bem cortados, mas frequentemente bagunçados de propósito, como se não quisesse parecer muito arrumado. Seus olhos são de um tom âmbar, intensos e inquisitivos, mas frequentemente carregam uma sombra de cansaço, como se escondessem algo que ele nunca compartilha com ninguém.

Seu rosto é marcado por traços finos, com uma mandíbula bem definida e um nariz reto. Sua pele é clara, mas não pálida, com leves marcas de noites em claro estudando. Ele tem cerca de 1,78m de altura, um corpo magro, mas bem cuidado, resultado de um equilíbrio entre a falta de atividade física regular e o esforço para manter uma aparência apresentável.

Vestindo uma roupa que refletia perfeitamente sua personalidade; elegância casual misturada com um toque de desprezo pelas formalidades. Ele usava um suéter de lã cinza escuro, de corte ajustado, que parecia caro, mas levemente desgastado nos punhos, como se ele não se importasse com a manutenção de suas coisas. Por baixo, havia uma camisa branca, cujas golas estavam desabotoadas, indicando que ele não fez esforço para parecer completamente arrumado.

A calça era de alfaiataria preta, bem cortada, contrastando com os sapatos; tênis de couro branco, levemente encardidos, que destoavam do resto do visual e transmitiam a ideia de que ele estava ali por obrigação, sem se preocupar em impressionar.

No pulso direito, ele usava um relógio minimalista de prata, caro, mas discreto, enquanto no dedo médio esquerdo havia um anel de ouro fino, um acessório que ele não parava de girar nervosamente. O conjunto transmitia uma mistura de descaso e vaidade, um reflexo de sua tentativa de parecer indiferente enquanto lidava com o turbilhão emocional por dentro.

Observando o jovem à sua frente com uma expressão neutra, mas seus olhos eram penetrantes, como se quisesse rasgar o silêncio e arrancar cada resposta antes mesmo das perguntas.

- Senhor Monteiro, agradeço pela sua presença. Imagino que essa situação não deva ser confortável, mas preciso que colabore. Como você e seu pai se relacionavam?

Arqueando uma sobrancelha, um pouco entediado, dispara sem muita vontade - Eu e meu pai? - uma risada curta e carregada de sarcasmo sai de sua garganta - Digamos que ele era... generoso. Ele bancava minha faculdade, pagava minhas despesas, o básico.

Sua expressão é frequentemente de tédio ou impaciência, reforçando sua postura esnobe, mas seus gestos – como os dedos que batem na mesa ou o jeito que mexe no anel que usa no dedo médio – denunciam sua inquietação. A maneira como ele fala combina inteligência afiada com sarcasmo, mas quem o observa com atenção percebe que, sob a camada de arrogância, há uma vulnerabilidade que ele tenta desesperadamente esconder.

-Você depende financeiramente dele, então. - Phellipp o encarava fundo nos olhos sem desviar um segundo.

Cruzando os braços com uma calma ensaiada, o queixo ligeiramente erguido em uma pose que parecia de superioridade. O sorriso de lado não era exatamente de diversão, mas algo entre cinismo e defesa, como se quisesse dizer que a pergunta do investigador era tão óbvia que não merecia mais do que aquele desdém velado. Seus olhos, no entanto, entregavam um brilho diferente – uma mistura de irritação contida e algo mais profundo, talvez insegurança. Phellipp notou o leve tremor na ponta dos dedos, quase imperceptível, e o modo como ele pressionava os lábios, como se temesse que sua língua traísse seus pensamentos. Por trás daquela fachada arrogante, havia rachaduras que só alguém muito atento poderia perceber.

𝐀 𝐓𝐞𝐮 𝐄𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨/ 𝐃𝐮𝐬𝐤𝐰𝐨𝐨𝐝Onde histórias criam vida. Descubra agora