Karaokê.

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A noite estava perfeita para algo espontâneo, e o grupo de amigos decidiu estender a diversão indo a um karaokê

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A noite estava perfeita para algo espontâneo, e o grupo de amigos decidiu estender a diversão indo a um karaokê. Minho, Jisung e mais quatro amigos se apertaram em uma sala pequena, repleta de luzes neon e com um clima descontraído que logo envolveu todos.

Logo, a mesa estava cheia de copos. A música alta, as luzes piscando, e o ambiente animado fizeram as tensões desaparecerem. Todos estavam cantando em voz alta, escolhendo músicas sem se importar com o quão desafinados estavam. Minho e Jisung começaram tímidos, mas, conforme a bebida fluía, essa timidez rapidamente se desfez.

"Jisung, sua vez!" Um dos amigos gritou, passando o microfone para ele. Com o rosto já vermelho pelo álcool, Jisung aceitou o desafio, subindo na pequena plataforma. Minho o observava com um sorriso torto, o olhar fixo nele, como se o mundo ao redor tivesse ficado em segundo plano.

Jisung escolheu uma música animada, mas durante a performance, seus olhos sempre voltavam para Minho. Quando a música terminou, todos aplaudiram, e Minho se levantou imediatamente, puxando Jisung de volta para o sofá. "Você foi incrível!" Minho disse, sua voz mais alta do que o normal, claramente animado pela bebida.

Jisung riu, o rosto ainda mais vermelho. "Eu estava horrível, mas obrigado."

Minho se aproximou, ficando mais perto do que o necessário. "Não, você foi perfeito."

Antes que Jisung pudesse responder, uma nova rodada de música começou, e todos estavam distraídos. Mas para eles, o barulho parecia se distanciar. Minho ainda estava perto, os olhos semicerrados, e Jisung sentia seu coração disparar.

"Minho, você está muito perto," Jisung murmurou, mas sem se afastar.

"Você quer que eu me afaste?" Minho perguntou, a voz baixa, mas firme.

Jisung hesitou por um segundo, mas acabou balançando a cabeça. "Não."

Minho sorriu e, antes que qualquer um pudesse pensar duas vezes, ele se inclinou. O beijo foi intenso, sem hesitação, impulsionado pelo álcool e pela tensão acumulada. As luzes piscavam ao redor deles, mas era como se o mundo inteiro tivesse desaparecido, deixando apenas os dois ali.

Jisung sentiu a mão de Minho em sua nuca, puxando-o mais perto, e ele se entregou completamente. O beijo parecia não ter fim, e ambos perderam a noção do tempo até ouvirem uma voz gritar: "Ei, vocês vão ficar assim a noite inteira ou vão cantar mais uma?"

Eles se separaram rapidamente, ofegantes, mas com sorrisos nos rostos. Jisung tentou esconder o rosto, mas Minho apenas riu, sem vergonha alguma. "Acho que estamos inspirados demais para cantar agora," ele brincou, fazendo todos rirem, embora seus olhos ainda estivessem fixos em Jisung.

A noite continuou, mas havia algo diferente no ar entre os dois. Minho não soltava a mão de Jisung, e eles trocavam olhares cúmplices. Quando a festa finalmente terminou e eles saíram cambaleando para a rua, Minho sussurrou para Jisung: "Isso não foi só por causa da bebida, você sabe disso, né?"

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