LEE JOON E AILEE

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- Bom dia amor! – lhe dei um beijo.

- Bom dia Oppa. – ela retribui o beijo.

Escuto a campainha tocar e logo vou atender todos os meus amigos estavam na porta com uma cara de enterro, eu sei que passei por um acidente eu e Ailee mais estávamos bem os deixei entrar.

- Entrem, o que aconteceu? ...Ailee amor trás água para as visitas eles estão pálidos. – gritei da sala.

- Joon você não esta nada bem. – Foi a vez de Lee Min Ho dizer.

- Ailee morreu no acidente de carro Joon, já vai fazer 1 ano. – Choi Minho que disse dessa vez.

- O que? – não consigo acreditar.

- Joon você não pode ir no enterro dela pois estava em coma. – Kim Jonghyun foi quem se pronunciou dessa vez.

Nesse minuto que fiquei em silencio senti meus olhos e meu coração arder, lagrimas percorriam dos meus olhos até o chão, lembrando do que minha mente lutou pra esquecer.

Flash...

Aos poucos eu a vi partir, deixando apenas aquele corpo que nos serviu para nos abraçarmos, nos entregarmos ao amor, para trocarmos caricias e agora para os que ficam sofrermos vendo seus olhos levemente fechados e seu corpo frio sem mais a chama do nosso amor e pálido sem mais a presença do sangue em suas veias, é como seu meu coração tivesse desistido de bater, como se meu sangue tivessem coagulado, meus olhos perdendo o brilho do olhar, meu corpo estaticamente uma pedra me impedindo de correr até ela e a abraçar, minhas lagrimas viraram meu sorriso e o mesmo sumir diante dos meus lábios machucados, é como se nada no mundo fizesse mais sentindo, eu aprendi a sobreviver a cada segundo dos dias sem ela, sua frase antes de ir sempre ronda minha mente "eu te esperarei no limbo, até que possamos partir juntos e ai sim dançar ao som dos anjos apreciando nosso amor", eu não consigo me culpar ela me deixou assim ansioso pela minha morte, não é algo normal para uma pessoa se esperar, mesmo assim nunca fui normal.

Flash off.

- Joon podemos leva-lo até ela. – eu olhei para entrada da cozinha onde a mesma imagem dela permanecia, ela sorria tão inocentemente.

- E-eu quero sim. – minha mente recusava aquelas informações.

Fomos em silencio, eu estava com um terno e flores as que sabia que ela amava, chegando em seu tumulo parecia que os anjos começaram a tocar uma musica em minha mente "Just A Dream", eu voltei a chorar lembrando-me que perdi minha amada, meus amigos não me deixaram a nenhum momento eu cai ajoelhado e aos prantos não queria aceitar que era tudo verdade, meu coração queimava de dor, as lagrimas era como se fossem ácidos, olhei as escrituras do tumulo e continuei a chorar até sentir uma mão em meu rosto, levantei meu olhar e vi ela sorrir ainda sim com o olhar triste, segurei seu rosto que pra mim pareciam tão reais e vivos, eu a encostei em meu peito e continuava a soluçar de dor, olhei novamente para seus olhos e a beijei, mesmo sabendo que aquilo não era real, doía saber que ela estava morta, mais tinha que a deixar ir, era o certo e o melhor para ela, quando soltei de seu rosto sua imagens foi se afastando de mim até que não a vi mais, meus amigos choravam comigo pois gostavam dela tanto quanto eu, eu voltei pra casa e a mesma não me parecia mais a mesma, tudo estavam tão real que eu não me aguentei assim que todos foram embora comecei a destruir a casa para ver se a dor amenizava mais nada parava foi quando vi uma foto de nos dois seu sorriso era lindo e foi por ele que me apaixonei, depois de estar completamente sozinho olhei para as paredes que antes eram testemunhas do nosso amor e peguei uma mala no chão coloquei todas as roupas que cabia e sai por aquela porta deixando tudo pra trás menos a dor.

~

Joon se internou em uma clinica de psiquiátrica, ali ele vivei a base de remédios, quando deu seus 87 anos venho a falecer as enfermeiras deram depoimentos de que jamais viu alguem morrer tão feliz como ele estava, enquanto isso...

- Você realmente me esperou todos esses anos ? – eu a perguntei sorrindo.

- Eu fiz uma promessa nunca ousei descumpri-la. – ela sorriu e esticou sua mão para mim. – Vamos dançar? – assenti e segurei sua mão e assim fomos finalmente partir juntos.

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