Onde Harry Potter está tão na merda que o melhor a se fazer é voltar ao passado e mudar tudo.
A escrita dos primeiros capítulos é ruim, mas depois melhora
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(1991, novembro, 04)
(Hogwarts)
Harry ia matar alguém.
— Draco!— ele gritou pelo que pareceu ser a milésima vez só naquela manhã.— Faça o favor de sair desse banheiro!
— Já vai!
Sim, Harry já havia ouvido essa mesma desculpa umas três vezes no espaço de vinte minutos e ele continuava do lado de fora do banheiro.
— Eu vou derrubar essa porta!
— Você nem conhece um feitiço para isso.— a voz abafada do loiro disse.— E você provavelmente nem acertaria a porta.
— Ah, eu não acertaria?
— Draco.— Vincent gritou parecendo um tanto assustado.— Ele está com cara de quem conhece e de quem vai acertar sim.
Harry estava pronto para pronunciar o feitiço quando finalmente ouviu o barulho da fechadura sendo destrancada e a porta abrindo deixando que um vapor quente o acertasse bem na cara.
— Como vocês são dramáticos.— Draco saiu reclamando.— Nem fiquei muito tempo no banheiro e vocês já estão choramingando.
Harry entrou no banheiro ignorando completamente o monólogo do Malfoy. Se ele era dramático, Draco era o que então?
— Já estamos quase atrasados.— Harry exclamou enquanto tateava pata achar o box do banheiro.— E você preso aqui dentro como se estivesse usando as três cabines ao mesmo tempo.
— Eu sou espaçoso, apenas isso.
— As outros duas cabines estavam sendo usadas pelo ego dele.— Gregório brincou arrancando algumas risadas do grupo.
— Olha aqui, sua bal...
Seja lá o que Draco fosse falar, ele foi interrompido com Harry gritando ao pisar em uma poça de água e acabar caindo. Até o final do período escolar, o pobre garoto já teria um traumatismo craniano de tanto bater a cabeça.
— Sabe, madame Pomfrey. Acho que estou precisando de férias.— ele disse mais tarde enquanto estava sendo atendido pela enfermeira.
— Eu também. Só esse ano eu já te vi mais vezes do que me vi no espelho.— a mulher brincou.— Você deveria tomar mais cuidado, senhor Potter.
— Eu tomo.
Harry tinha a sensação de que ela estava olhando para ele da forma mais incrédula possível.
— Estou vendo.— ela disse sarcasticamente.— Beba essa poção para dor e o senhor poderá ir embora para suas aulas. Se correr...não, vá andando normal mesmo. Não quero te ver aqui de novo essa semana.
— Fácil assim?— Harry perguntou desacreditado.— Não vai tentar me fazer passar o dia sob sua supervisão?
— E adiantaria de alguma coisa já que assim que eu virasse as costas o senhor fugiria?