Capítulo 11: Não Vou Desistir

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Sem Revisão......

Lois entra no escritório e vem me abraçar e pior choro por que tudo que tinha imaginado foi por agua abaixo como vou fazer com meu filho.

-Calma Li isso não faz bem para o bebê, o que ele te disse.

-Lo deu tudo errado amiga.

-Li você não esta sozinha tá, e vamos cuidar que você ainda tem uma consulta.

Ela me conduz ate o carro para irmos ao consultório o caminho todo é feito em silêncio. Pensando que eu faria sob esse filho que carrego, eu não possa fazer o mesmo que minha mãe fez, se ele ficasse com o pai seria melhor, não ia passar o que eu passei, mais agora ele só tem a mim. Meus pensamentos são interrompido por Lois.

-Li já chegamos vamos entrar? – ela pergunta.

Tiro o cinto e saiu do carro caminhando para o consultório, assim que chegamos Lois vai para recepção da meu dados, ela percebeu que não estou bem, mais como eu poderia estar bem, se meu mundo desabou com essa gravidez, Lois vem e se senta junto a mim.

Daqui a pouco a medica vai chamar você, e Victor ainda não chegou, eu disse que não precisava vim, mais você sabe como ele é teimoso igual a uma mula. Ela fala e pouco importa, quando a recepcionista me chama Lois vai me acompanhar quando estou para abrir a porta Victor chega.

-Oi Li o transito está péssimo – ele me olha – Lilia você está bem?

-Sim, só que eu estou nervosa. – falo.

-Não fique estou aqui. – ele fala e faz carinho no meu rosto.

-Ei dá para parar de enrolação que a medica esta esperando a Li. – e só assim entramos na sala da medica.

-Boa tarde Lilia, é esse o seu nome certo.

-Sim.

-Bom e você é? – ela pergunta a Victor.

-Sou Victor Villar. – ele fala.

-Certo, Lois marcou um consulta para você, ela não entrou em detalhes sob o que era, você pode falar. – na hora que eu ia falar Victor fala.

-Doutora ela está gravida e queremos saber se está tudo bem com ela e o bebê. – a medica olha pra mim e para ele.

-O senhor é o pai? – ele olha pra mim e juro que se tivesse um buraco eu me enterrava.

-Não sou amigo dela. – ele responde.

-Bom acho que é melhor sair para ela ficar a vontade. – ela fala.

-Não eu vou ficar para saber se esta tudo de bem com eles. - Lilia você não se importa não. – ele pergunta.

-Não Victor. - falo sinceramente, não quero passar por isso só, e com ele me sinto mais segura.

-Então Lilia vá até aquela sala e vista a roupa para fazer um ultrassom para saber como está o bebê. – saiu e vou vestir a roupa que ela falou, quando entro Victor esta falando com ela e assim que eles me ver param a conversa.

-Lilia agora você pode subir aqui, ai eu vou passar um gel no seu abdome esse gel não doí e nem vai fazer mal ao seu bebê certo! – ela pergunta.

-Certo.

Ela começa a passar uma aparelho na minha barriga e eu fico olhando o monitor, e Victor esta segurando a minha mão, ela captura algumas imagens na tela. Eu não entendo nada o que eu consigo ver é só borrão.

-Olhe aqui é o bebê de vocês. – ela fala Vocês como se Victor fosse o pai. Mais aonde ela amostra só tem um bichinho preto. – Agora vamos ver o coração dele.

De repente a sala preencher com o som tum, tum, tum, é um som tão poderoso que vivo, forte que enche o meu peito de uma felicidade enorme, fico feliz que que esse som sai de dentro de mim, não sei explicar a sensação que palavra nenhuma pode descrever.

-Doutora ele é doente? Por que o coração dele é assim. - Victor pergunta preocupado.

-Sim Victor isso é normal, o batimento cardíaco de um bebe no período de gestação é diferente do nosso, e posso dizer que eles estão bem, tanto mãe como filho.

-Doutora Monica já podemos saber se é menino ou menina? – pergunto.

-Oh não, você só saberão no quarto a quinto mês de gestação e claro se ele permitir, pois tem casos que o bebê chega as perninha e só saber no dia do nascimento.

-Oh não você não vai fazer isso com a mamãe não né meu tesouro. – falo e passo mão na minha barriga.

A médica manda me levantar e começa as explicações do que devo fazer para manter uma gravidez saudável, alimentação e evitar estresse, como a gravidez está no inicio será fácil um aborto espontâneo, como pensei tenho um mês de gravidez, e é normal ter tontura, desmaio e enjoos se a caso os enjoos sejam forte procurar ela, fazer um pré-natal para acompanhar a gestação, como Lois disse ela é uma ótima médica e vou continuar com ela na minha gravides.



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Depois que chegamos em casa Victor vai para o escritório, vou para o meu quarto e tomo um banho e reflito sob o que aconteceu no consultório da médica, o que eu sentir eu não posso desistir de um ser que por direito é meu, sangue do meu sangue carne da minha carne, seria um monstro se eu tirar ele ou abandona-lo. Passo a mão em minha barriga.

-Meu amor eu juro que eu não vou desistir de você, sei que a forma que você foi concebido foi de forma errada, mais mesmo assim eu vou te amar eternamente e não vou deixar nada de mal acontecer com você, mesmo você ser tão pequenininho eu te amo. - Falo chorando pois e alisando a minha barriga ainda reta.

Saiu do banheiro e vou atrás de Victor no escritório para conversar com ele e saber o que eu farei daqui por diante e falar da decisão que tomei. Chega a porta do escritório e bato e ouço um entre.

-Oi você esta podendo falar. – pergunto.

-Claro, entre. – faço o que ele pediu e me sento na cadeira a sua frente.

-Victor eu vou logo ao assunto, eu decidir ciar o meu filho e queria saber se ainda posso ficar aqui até achar um canto para nós doi? – pergunto.

-Você ta doida Li, é claro que você vai ficar aqui, achava o que que eu iria te abandonar no momento desse, e você poderá sair daqui se um dia você estiver bem estruturada ai sim eu deixo, mais enquanto eu estiver vivo você estará sob a minha proteção. Ele fala firme.

-Obrigada Victor por tudo que você está fazendo comigo, e também preciso contar uma coisa, hoje eu fui falar com o pai do meu filho. – digo logo e pela sua cara ele não gostou.

-VOCÊ FEZ O QUE LILIA.

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