Capítulo 7

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Acordo assustada com o meu celular apitando, e vejo a hora. São 10:00 de uma manhã de domingo. Vejo que é uma mensagem do meu pai.

Mensagem on.

Kevin- Bom dia filha! Estou mandando uma foto da minha noiva pra você ver.

Carol- Tá bom pai.

Kevin- (foto acima galera).

Carol- Nossa pai, como ela é linda!

Kevin- Ela também é muito simpática e divertida.

Carol- Ai pai, quero muito conhecê-la.

Kevin- Quando você vai vim pra cá?

Carol- Estou indo hoje a tarde pai.

Kevin- Você vem de avião?

Carol- Sim pai.

Kevin- Okay, te espero aqui em casa então.

Mensagem off.

Depois de meu pai me passar o endereço eu anoto em um papel e vou comer alguma coisa.
Chego na cozinha e nem sinal da minha mãe. Ela deve estar na rua. Sei lá.
Pego algumas torradas e passo nutella nelas. AMO nutella! Amo muito. Pego um copo de suco de laranja e sento no sofá. Ligo a TV e começo a assistir A Garota Da Capa Vermelha.
Durmo assistindo esse filme. Que maldição é essa de sempre dormir assistindo filme?
Acordo e vejo que horas são. Nossa, já são 14:30.
Chamo um taxi e pego minhas coisas la de cima. Eu marquei com a Luh de ir me encontrar lá no aeroporto. Você deve estar se perguntando, por que ela não chamou os amigos? Porque, relembrando sua cabeça, eu não tenho amigos, porque minha mãe maluca, me fez perder todos eles.
O taxi chega e o taxista me ajuda com minhas malas. Chegando no aeroporto a Luh ja estava me esperando.
Desci do taxi e fui direto encontrar com ela. Ela me deu um abraço muito forte.

Luh- Ai amiga, não acredito que você estã indo mesmo.

Vejo que lágrimas escorrem de seus olhos.

Carol- Você tá chorando?

Não imagina, caiu ácido nos olhos dela.

Luh- Claro que to, minha melhor amiga tá indo embora.

Abraço ela com força. Normalmente ela não é de ficar chorando assim. Ela aguenta firme até o último minuto.

Carol- Luh, para com isso amore.

Luh- Quanto mais você fala pra eu parar, mais eu vou chorar sua boba.

Ela me dá um tapa de leve no ombro e eu finjo cara de dor.

Atendente- O vôo para Rio de Janeiro está de saída, por favor passageiros embarquem no avião o mais rápido possível.

Carol- Vish Luh. Tá na hora.

Ela começa a chorar mais ainda e eu a abraço.

Luh- Eu te amo muito amiga. Não esquece de me ligar e vim me visitar.

Carol- Pode deixar amore. Também te amo muito.

Me soltei dela e fui em direção ao avião. Me sento na minha poltrona e coloco meus fones de ouvido. Ponho a música Mural da Banda Cluster. Amo essa música, ela pode ser deprimente, mas ela me lembra a Luh, porque foi ela que me apresentou essa música e desde o momento que eu ouvi, eu adorei e sempre me lembro dela quando escuto.
Não pisco os olhos nem um minuto durante a viajem. Estou muito ansiosa. Quero ver logo meu pai e minha madrasta.
O capitão avisa que estamos chegando, eu olho pela janela e vejo a cidade maravilhosa em que eu estou.
Desco do avião e vejo que meu pai está me esperando com minha madrasta. Corro até eles e pulo no colo do meu pai. Ele me abraça com força e me solta.

Kevin- Que saudade baixinha.

Meu pai me chama assim mesmo, porque eu sempre fui pequena. Não passo dos 1,65 de altura. Mas não me incomodo mais com isso.

Carol- Muitas saudades pai.

A minha madrasta me olha com um lindo sorriso e me puxa para um abraço.

Madrasta- Nossa como você é linda Carol.

Carol- Obrigada, você também é muito bonita.

Madrasta- Me chamo Penélope.

Carol- Lindo nome. Que moça linda heim pai.

Kevin- Realmente minha baixinha.

Penélope- Eu contratei um decorador pra decorar seu quarto. Tomara que você goste.

Espero gostar também.

Carol- Tenho certeza de que vou gostar.

Kevin- Vamos pra casa meninas?

Carol/Penélope- Vamos.

Entramos no carro do meu pai, que tem até motorista (que chique) e vamos em direção ao apartamento dele. Chegamos em um prédio enorme e muito bonito. Fico de boca aberta só de ver essa imensidão.

Uma estrada para a felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora