Becca on.
Rafa- Becca, você quer ir embora?
Pensei que ele ia falar outra coisa. Na realidade, eu pensei que ele fosse me pedir em namoro. Maaaas, não foi dessa vez. E eu não estou decepcionada.
Becca- Acho melhor...já está tarde e minha mãe deve estar preocupada.
Ele sorri, mas não é um sorriso sincero...é falso, chega até a ser triste.
Rafa- Okay. Posso te dar uma carona?
Becca- Vim de carro.
Rafa- Então eu te levo até ele.
Becca- Tudo bem.
Fomos devagar até onde meu carro está encostado...e pra falar a verdade, eu ainda não esqueci da história do irmão dele. O Rafa deve sofrer pra caramba! Perder um irmão deve ser...Aff..não sei explicar. Mas ele está sendo muito forte pra aguentar essa barra.
Chegamos no carro e Rafa me olhou com um sorriso lindo, e esse sim é verdadeiro.
Becca- O que foi?
Confesso que devo ter ficado um pouco vermelha quanto ele me encarou e sorriu.
Rafa- É ótimo te ter como amiga.
AMIGA? Como assim, Rafael?????
Becca- Também acho. Mas isso não significa que eu vá parar de brigar com você.
Ele ri, jogando um pouco a cabeça pra trás, e volta a me encarar. Como eu fico sem jeito, pego minha bolsa e procuro a chave do carro.
Acho ela rapidamente (mais rápido do que eu desejava) e volto a olhar para o Rafa.
Becca- Bom...tchau Rafa.
Rafa- Você me chamou de "Rafa"?
Becca- Algum problema?
Ele está sorrindo. Meu Deus como esse menino sorri.
Rafa- Nenhum. Acho até melhor.
Dou um pequeno sorriso e abro a porta do carro.
Becca- Então tá.
Rafa- Tchau, marrenta.
Dou um sorriso e entro no carro. Dou partida e olho pelo vidro Rafa colocando suas mãos dentro do bolso e com a expressão séria. Fiz alguma coisa? Pensei em abaixar o vidro e perguntar, mas achei melhor não.
Aceno pra ele, que faz um gesto com a cabeça.
Vou em direção à minha casa, pensativa. Algo acontece quando eu estou na presença dele. Algo bom. Mas eu tenho medo do que pode acontecer depois.
Carol on.
Eu e Gusta chegamos na pracinha e sentamos em um banco. Ficamos olhando para as estrelas, que estavam lindas.
Gusta- Está uma noite linda.
Carol- Sim, está mesmo.
Percebo, com o canto do olho, que ele está me encarando, então também faço o mesmo com ele.
Gusta- Nunca vou cansar de te olhar.
Carol- E eu nunca vou cansar de te amar.
Me aproximo dele, e beijo seus lábios. Iniciamos um beijo calmo, doce e apaixonado, quando meu celular vibra.
Paro o beijo e Gusta reclama.
Gusta- Eii, o que foi?
Carol- Meu celular. Acho que chegou mensagem.
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Uma estrada para a felicidade
Teen FictionCarol, uma garota com apenas uma amiga, recebe uma bolsa para uma faculdade do Rio. Sem hesitar, ela vai. Ela não quer mais ser motivo de piada, e ser maltratada por sua mãe. Gustavo, um garoto que trabalha em uma loja de chocolates e que vive rode...