Capítulo 38

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Carol on.

Acordo lentamente, sentindo o sol em meu rosto e os braços fortes de Gustavo me envolvendo delicadamente.
Ele está dormindo calmamente, e eu o observo, me lembrando da noite passada. Meu Deus, que noite perfeita!
Gusta abre os olhos, que estão um pouco vermelhos, devido ao sono.

Gusta- Bom dia, pequena.

Me aperta mais ainda contra si, e me dá um sorriso.

Carol- Bom dia, amor.

Gusta- Dormiu bem?

Carol- Melhor do que qualquer noite.

Ele sorri, satisfeito, e eu dou um sorriso tímido.
Gusta se levanta da cama, e fica me olhando.

Gusta- Levanta, amor.

O sono toma conta de mim novamente, e eu fecho os olhos.

Carol- Só mais um minuto, Gusta.

Resmungo e sinto ele puxar meu pé. Nesse momento me lembro do filme Invocação do Mal, naquela parte que a menina está dormindo tranquilamente, e algo sobrenatural, puxa o pé dela.
Abro os olhos, e os deixo arregalados.

Carol- NÃO FAZ ISSO.

Ele parou e começou a rir da minha cara de pânico.
Jogo um travesseiro nele, que ri mais ainda.

Carol- Idiota.

Me levanto da cama, com muito esforço, e o encaro.

Carol- Você me deu um susto.

Gusta- Desculpa, amor.

Carol- Não.

Ele me olha, incrédulo. Se aproxima de mim, me encarando.

Gusta- Não? Tem certeza?

Carol- Não.

Ri e dei um selinho nele. Fui para o banheiro e tomei um banho rápido. Me enrolei na toalha, saí e voltei para o quarto. Gusta estava sentado na cama mexendo em seu celular. Mas quando me viu, largo o aparelho na hora e veio se aproximando.
Estendi a mão, em sinal que era para ele se manrer longe.

Carol- Nada disso. Você vai ficar quietinho aí, enquanto eu troco de roupa. Ou melhor, vai tomar seu banho.

Gusta- Acho melhor assistir de camarote você trocar de roupa. O que acha?

Carol- Acho chato. Agora vai tomar banho.

Gusta- Chata.

Carol- Bobo.

Gusta- Seu bobo.

Carol- Exato.

Ele passou por mim e me deu um selinho, indo direto para o banheiro.
Coloco um short jeans cinza, e uma blusa soltinha vermelha. Uma sapatilha preta e prendo o cabelo em um coque alto. Saio do quarto indo direto para a sala, onde encontro a Luh, chorando. Por que ela tá chorando?

Carol- Luh?

Ela se assusta com minha presença e limpa as lágrimas rapidamente.

Luh- Oi...oi...tudo bem?

Ela dá um sorriso falso, e eu me sento do seu lado.

Carol- O que aconteceu?

Ela me olha profundamente e desaba em meio ao choro.
Eu a abraço, fazendo carinho em seus cabelos.

Luh- Ele...ele...foi...ele foi embora, Carol.

Ela soluça tanto que nem consegue falar direito. Pelo jeito ela gosta dele, e esse idiota foi embora.

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