Uma estrada para a felicidade

Capítulo 34

Aguns dias depois...(final de semana)

Chega o final de semana e eu estou arrumando as malas pra ir visitar a Luh. E adivinhem? O Gusta vai comigo.
O nosso namoro tá ótimo, ele é super atencioso comigo, e me causa arrepios quase sempre que me toca.
Nossos amigos reagiram super bem quando demos a notícia. O Gabriel até disse que "já tava passando da hora de isso acontecer".
A Megan tá meio "enrolada" com o Henrique. Não sei ao certo o relacionamento dos dois. Ás vezes parece que namoram, ás vezes parece que só ficam...perdi as esperanças de tentar entender esses dois.
Rebecca está na mesma com o Rafa. Eles vivem discutindo sobre os problemas um do outro, quando eles só tem que fazer um esforço para enxergar as qualidades.
Meu pai também aceitou tudo, e está tentando parecer o "sogro do mal", mas na verdade ele adora o Gusta.
Alguém bate na porta do meu quarto e eu vou atender.

Carol- Oi?

Abro a porta e vejo os lindos olhos de Gustavo me olhando, e com um sorriso encantador.

Gusta- Oi amor.

Ele me dá um selinho demorado e eu sorrio.

Carol- Já arrumou tudo, amor?

Gusta- Já tá tudo aí. Só tô esperando por você, pequena.

Carol- Então acho melhor eu me apressar.

Gusta- É mesmo.

Ele senta na minha cama, e uns 10 minutos depois eu termino. Gusta já tá todo esparramado na minha cama.

Carol- Você nem é folgado né, rapaz?

Gusta- Não é "rapaz". É "amor".

Carol- Você nem é folgado né, amor?

Digo, ajeitando minha frase e sorrindo.

Gusta- Só um pouco, morena.

Ele se senta na cama e me puxa para seu colo.
Coloco os braços ao redor de seu pescoço e ele passa os dele ao redor de minha cintura.

Gusta- Eu te amo.

Carol- Eu também te amo. Muitãozão.

Gusta- Essa palavra nem existe, amor.

Ele ri, e eu, por instinto, rio junto.

Carol- Acabei de inventar.

Rio mais ainda.

Gusta- Momento mito.

Carol- Lógico.

Levanto do colo dele e pego uma mala, enquanto ele fica com outra.
É, sou um pouco medrosa com esse negócio de clima, sabe? Nunca sei se vai estar quente ou frio, então eu coloquei diversas roupas na mala.

Gusta- Nossa amor, tá levando o guarda-roupa inteiro?

Rimos, e ele faz cara de esforço.

Carol- Para de drama, vai. Nem tá tão pesada assim.

Gusta- Tem certeza?

Carol- Claro.

Mentira. Porque eu sabia que tava pesada.
Ele ameaçou jogar a mala em mim e eu entrei em pânico.

Carol- GUSTAVOOOO NÃO JOGA ISSO EM MIM.

Grito, já desesperada, e ele começa a rir de mim.

Gusta- Como você é boba.

Carol- Ás vezes.

Ele larga a mala no chão e vem até mim com um olhar sedutor. Ai meu Deus, que homem!

Gusta- Sabe que eu nunca ia fazer isso né?

Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

Carol- Não sei.

Gusta- Acha que eu quero te matar, é?

Carol- Nunca se sabe.

Ele me olha com cara de quem vai aprontar.
Então ele me pega no colo e eu começo a gritar feito louca.
É que eu tenho um pouquinho (muito) de medo de altura, sabe?

Gusta- Agora você vai aprender a não falar essas coisas.

O desgraçado sabe que eu tenho medo de altura e fica usando isso contra mim. Maldição!

Carol - Amor me solta por favor...você sabe que eu morro de medo...de...ALTURAAAAAA.

Grito a última palavra e ele começa a rir. Gusta vai me colocando no chão devagar, me encarando com aqueles lindos olhos.

Gusta- Já te soltei, amor. Melhor?

Ele continua me olhando com um sorriso meigo e desajeitado.

Carol- Você não acha que pode melhorar um pouco?

Digo, aproximando mais ainda meu rosto do dele.

Gusta- Acho que pode.

Sorrio e ele me beija. Ele segura com as duas mãos em minha cintura, e eu acaricio seus cabelos e sua nuca. Ele desce um pouco as mãos para o começo da minha bunda.
Antes que isso acabe da maneira que eu não quero nesse momento, paro o beijo.

Carol- Amor, estamos atrasados.

Gusta- Nem tanto.

Ele beija meu pescoço me fazendo arrepiar toda. Em seguida ele dá uma mordida do mesmo local, e eu solto um grito:

Carol- AAAAAAAAAAAAAAAAAAI GUSTAVOO!

Ele começa a rir, e eu fico séria.

Gusta- Deliçinha.

Ele me dá um beijo na bochecha, e eu sorrio. Sou muito molenga com ele. Não consigo ficar brava com essa criatura. Amo muito ele pra ficar brigando todo dia, ou até ficar sem falar com ele. Deus me livre!
Pego a mala que estava no chão, e Gusta pega outra.

Carol- Vamos logo, bobão.

Gusta- Bobão, mais você ama né?

Carol- Amo muito.

Dou um selinho nele e saímos do quarto.
Meu pai está na sala assistindo TV com Penélope (nojenta, eca!) ao seu lado.
Quando ele nos vê abre um grande sorriso, e levanta, juntamente com Penélope, que fica em pé com a rapidez de um idoso (nada contra).

Kevin- Já vai filhinha?

Carol- Já sim pai. Se não formos agora, vamos chegar atrasados.

Ele sorri e vem me abraçar.

Kevin- Se cuida lá heim, menina!

Todo rimos, menos Penélope que forçou um sorriso.

Carol- Pode deixar pai.

Dou um beijo em sua bochecha, e um último abraço.
Ele se despede de Gustavo, e sussurra algo no ouvido dele. Fiquei curiosa, o que será que ele disse! Descubro isso depois, haha.
Chego perto de Penélope, que está com o sorriso mais falso do mundo.

Penélope- Tchau querida. Faça uma boa viajem!

Carol- Okay.

Dou um sorrisinho, e ela abre os braços para um abraço. Dou meia volta e vou pra perto de Gustavo, deixando ela no vacúo.
Chegamos lá embaixo e tinha um táxi nos esperando.
Levou um tempo até para chegarmos no aeroporto.
Logo nosso voô foi chamado e embarcamos.
Nos despedimos de nossos amigos na noite anterior que saímos pra comer uma pizza. Nada de mais. Eles ficaram felizes por nossa primeira viajem juntos e deram a maior força.
Quando acho o meu banco, me sento, e para minha surpresa, o de Gustavo é bem do lado do meu.

Gusta- Que sorte a nossa né amor?!

Ele se referia a nossos assentos que era um do lado do outro.

Carol- Nem tanto.

Fico olhando na direção do ser que está se acomodando na cadeira ao lado de Gusta, e ele também olha.
Não acredito nisso! Porque essas coisas só acontecem comigo? Não posso nem ter uma viajem tranquila com meu namorado, que já tem um ser que enche o saco?

Xx- Ora, ora. Caroline, quanto tempo.