Capítulo 57

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Primeiro o roubo da loja. Agora, drogas no meu armário. Seja quem for que estiver armando pra mim, é bom demais. Como está fazendo isso sem que ninguém perceba?

As aulas passam voando. Quando bate o sinal para a saída, Gustavo está me esperando junto de seu carro. Corro até ele e o abraço forte, desesperada por ajuda.

Gusta- Ei! O que foi, linda?

Ele retribui meu abraço, mais forte ainda. Era tudo o que eu precisava. E ainda ganho um bônus: carícias em meu cabelo e um beijo na testa.

Carol- Aconteceu de novo, Gusta. 

Começo a chorar incontrolavelmente, lembrando de tudo o que está acontecendo em minha vida. Quem seria capaz de acreditar em mim com tudo o que está havendo?

 Quem seria capaz de acreditar em mim com tudo o que está havendo?

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Gusta- Aconteceu o quê?

Um meteoro invadiu a Terra e matou todo mundo, menos eu e você! 

Carol- Armaram pra mim. De novo!

Ele me olha nos olhos, assustado pelo que está por vir. Ele irá me apoiar? Irá acreditar em mim? E se ele não quiser mais falar comigo, igual a Luh?

Coragem, Caroline! Você está parecendo uma criança! Enfrente isso com coragem! 

Carol- Tinha...drogas no meu armário. E a Luh viu e não acreditou em mim. Eu juro Gusta, juro que eu não uso nada.

Desabei a chorar novamente e ele apenas me abraçou. Dessa vez, o choro representa meu alívio imediato. Ele acreditou em mim.

Gusta- Amor, eu acredito em você. Sei que você não usa nada disso e que você está sendo sincera. E te prometo que vamos descobrir quem está fazendo isso com você.

Ainda abraçado comigo, ele abre a porta do carro pra mim. Entro e me acomodo no banco, com a cabeça encostada na janela.

Só preciso ficar em silêncio. E como se lesse meus pensamentos, Gusta não fala uma palavra até me deixar na frente de casa.

Gusta- Vai ficar tudo bem. Agora suba e descanse. 

Ele me dá um pequeno beijo e sorri. Infelizmente, não tenho forças para retribuir. Apenas lhe dou um beijinho na bochecha e saio apressadamente do carro.




Luh on.


Como ela pode? Eu pensei que fossemos melhores amigas e que contássemos tudo uma para a outra. Essa história...está muito estranha para o meu gosto. 

Quando vim morar pra cá - e não tinha casa, nem nada -, Carol e seu pai me deixaram morar com eles. O que foi muito gentil. Durmo no mesmo quarto que a Carol, até eu conseguir arranjar um cantinho pra mim em outro lugar.

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