Capítulo 35

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Carol- Ar...Ar...Arthur?

Não consigo nem falar direito. O que ele tá fazendo aqui? Eu pensei que ele tinha morrido, sei lá (exagerei).
Vocês devem estar querendo saber quem é o Arthur. Bom, ele é meu ex namorado. E ele é de Sorocaba também...só não sei o que ele tá fazendo aqui.

Arthur- Quanto tempo heim. Dá pra ver que ele foi beeem generoso com você.

Ele me olha de cima a baixo (mesmo eu estando sentada), e abre um sorriso malicioso.

Gusta- Quem é esse cara?

Gustavo está olhando pra mim com uma cara de raiva. Tinha me esquecido completamente dele. E agora, tenho certeza de que ele tá com muito ciúmes.

Carol- Ele...ele...é meu ex...namorado.

Gustavo olha pra mim e depois para Arthur, que está sorrindo igual a um idiota.

Gusta- Hmm. Entendi.

Carol- Amor, não fica bravo tá?

Arthur- Amor?

Gusta- É, que bom que você escuta bem, mas se você não quiser ficar sem enxergar, para de ficar encarando MINHA NAMORADA.

Ele grita, e todos do avião começa a reclamar, até que uma aeromoça vem falar com a gente.

Arthur- Sua namorada? Vocês não parecem passar de amigos.

Gusta- Amigos? Isso é uma coisa que você nunca vai ser dela. E além disso, ela é minha namorada, SIM.

Arthur fecha a cara, e me olha com cara de cachorrinho que caiu da mudança. Maaaas, isso não cola comigo.

Aeromoça- Senhor, por favor, não grite dentro do avião. Isso atrapalha os outros passageiros.

Gustavo olha pra ela, indignado e isso faz Arthur rir.

Arthur- Cala a boca, cara. Você não vai chegar a lugar nenhum com esse seu papinho.

Riu ainda mais e Gustavo ficou vermelho de raiva. Gusta tentou se levantar, mas eu o segurei e o forçei a olhar pra mim.

Carol- Amor, amor, amor. Para, não vale a pena.

Gusta- Mas ele...

Carol- Shiiiiii. Ele não é nada. Eu amo você, não ele.

Parece que ele se acalmou um pouco.
Dei um sorriso sincero, e ele abaixou a cabeça.

Gusta- Foi mal...pela confusão.

Carol- Amor, tá tudo bem.

Dei um selinho demorado nele e isso o faz sorrir.
Reparo que a aeromoça ainda está em pé ao lado de Arthur (no caso, eu fiquei na janela, Gustavo do meu lado e Arthur no corredor).

Carol- Já tá tudo bem.

Sorrio amigavelmente para ela, que retribui.

Aeromoça- Certo, qualquer coisa me chame.

Diz alternando seu olhar para Arthur e Gustavo, com cara de brava.

Carol- Pode deixar.

Rio um pouco. Eu nem tinha reparado que o avião já tinha decolado, então deito minha cabeça do ombro de Gustavo. Adormeço, sem perceber.

Gusta on.

Ok! Eu mal conheço esse tal de 'Arthur', e já não gosto dele. Pensando bem, eu não ia gostar de nenhum ex namorado da Carol, mesmo que fosse um amigo meu. Sempre tem aquele ressentimento, sabe? Pois é.
Mais eu iria pra cima dele, se não fosse minha namorada me segurando. Eu ia acabar com ele.
Na boa, quem ele pensa que é pra falar que o tempo foi generoso com ela? Que inútil!
Vou falar uma coisa...eu não bati nele, mas eu tô com uma raiva do caramba desse idiota.
A Carol deita no meu ombro e adormeçe. Ela dorme feito um anjo! Que linda que ela é.
E antes que você fala que é coisa de viado falar essas coisas, não é não. Não tem nada de mais admirar uma pessoa que você ama, e falar que ela é linda.
Chegamos e eu cutuco ela. Ela abre os olhos lentamente, esfrega uma mão em um dos olhos e boceja.

Gusta- Chegamos amor.

Carol- Já?

No momento que ela percebeu que estávamos em sua cidade, ela ficou bem animada.
Desembarcamos do avião, e avisto uma garota morena, bem bonita pra falar a verdade, segurando uma plaquinha com o nome "Carol".
Por que não tem meu nome naquela placa, pow? Zuera galera.

Carol on.

A hora que desembarcamos, eu vi a Luh e sai correndo pra abraçar ela.
Que saudade dessa garota! Não vivo mais sem ela.
Cheguei perto dela, e agarrei ela, e é lógico que começei a chorar. Que novidade!

Carol- Ai meu Deus, que saudadeeee.

Luh- Muuuuuitas.

Carol- Nossa amiga, tava quase morrendo sem você.

Luh- Digo o mesmo. Não tinha mais ninguém pra me alimentar.

Rimos, até que alguém me cutuca. Me viro e deparo com Gustavo, me encarando com a carinha triste.

Gusta- Você me deixou sozinho.

Carol- Não deixei não, amor.

Dei um selinho nele, até que escuto a Luh tossindo igual louca, e eu sei que era só pra chamar a atenção.

Luh- Então...esse é seu namorado?

Carol- É sim.

Gusta- Muito prazer. Parece que já te conheço de tanto que essa menina aqui fala de você.

Ele aponta pra mim e todos nós começamos a rir.

Luh- Prazer em conhecer você também...Gustavo, é isso?

Gusta- Exatamente.

Carol- Que bom que já se dão bem.

Sorrio para eles, que retribuem.

Luh- Vamos gente. Vocês devem estar querendo descansar.

Carol- Vamos.

Gusta- Bora lá.

Vamos de táxi até a casa da Luh, e está tudo do mesmo jeito que eu lembrava.
Ela nos fala onde será nosso quarto, e nós vamos colocar as malas lá, enquanto ela prepara algo pra gente comer, que no caso, deve ser miojo, ou casca de pão e água. Não sei como essa menina sobrevive.

Carol- Tá cansado amor?

Gusta- Eu? Não, não.

Carol- Então por que tá com essa cara pensativa?

Ele me olha, e sorri de lado.

Gusta- Tava pensando em como seria dormir com você.

Tenho certeza que eu virei um tomate. Ele se aproxima de mim, e me puxa para me sentar no seu colo, em cima da cama.

Gusta- Você já imaginou?

Carol- Não tenho criatividade pra essas coisas.

Ele sorri de um jeito fofo, e beija meu pescoço.

Gusta- Eu imaginei.

Carol- E como foi?

Gusta- Como se descreve uma coisa perfeita?

Alerta vermelho, de novo! Sim, eu corei de novo.

Carol- Awn.

Dou um beijo nele, e nossas linguas dançam em perfeita harmonia. Ele começa a passar a mão na minha cintura, e vai descendo para minha bunda.
Ai meu Deus, é hoje!
Paro o beijo e começo a beijar o pescoço dele.

Gusta- Você tá querendo mesmo né, menina?

Ele fala de um jeito brincalhão, mas ao mesmo tempo malicioso.

Carol- E se eu estiver?

Gusta- Você vai ter.

Ele sela nossos lábios em um beijo intenso, comigo ainda em seu colo...

Continua...

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