Carol on.
O que estava acontecendo? Como minha pulseira tinha ido parar ali sendo que nem saí de casa com ela hoje? O que estava acontecendo?
Carol- Eu...eu não sei.
Falei baixinho e vi a expressão de Gustavo mudar.
Gusta- Você...realmente roubou tudo isso aqui?
Ele apontou para o armário, onde faltava várias coisas.
Eu não fiz nada. Mas como fazê-lo acreditar em mim? Eu queria simplesmente gritar que não fiz nada, mas não adiantaria coisa alguma.
Gusta- Responde, Caroline!
Ele gritou, irritado. Me encolho um pouco, vendo que ele está tão irritado com uma coisa que eu não fiz.
Estão armando pra mim. Só pode ser isso.
Carol- Eu não fiz nada, Gusta! Eu juro! Você acha que eu seria capaz de roubar alguma coisa? Jamais!
Ele abaixa a cabeça e solta a pulseira, que cai rapidamente no chão, sem som algum.
Gusta- Olha...a sua pulseira está aqui e...
Carol- Gustavo, olhe pra mim!
Ordeno e ele faz isso rápido, certamente a procura de alguma explicação.
Carol- Eu não fiz nada disso!
Gusta- Então como...?
Ele parecia mais calmo e eu não pude deixar de me aproximar. Cheguei perto dele e ergui seu rosto, na intenção de olhar em seus olhos.
Carol- Gusta, eu te juro que não fiz nada disso. Certamente armaram pra mim. Não sei quem e não sei como...mas eu não fiz isso. Eu não seria capaz de roubar Sara nem ninguém.
Ele deu um leve sorriso e me abraçou. Lágrimas brotaram em meus olhos. Quando eu achei que ele iria me abandonar na primeira oportunidade...ele apenas acreditou em mim e sei que vai ajudar a resolver toda a situação.
Gusta- Eu acredito em você, pequena. Você não seria capaz disso. Eu sei. Vou estar ao seu lado se tudo desabar e você ficar triste. Vou estar aqui pra você. E eu acredito também, que alguém está armando alguma coisa contra você.
Abracei seu corpo mais forte contra o meu e soltei um longo suspiro.
Carol- Tenho medo desse tipo de coisa, amor. E se for muito mais sério do que um furto? E se estiverem armando mais coisas contra mim?
Olho em seus olhos novamente e o vejo sorrir para mim.
Gusta- Se isso acontecer, estarei aqui para te ajudar.
Dou um leve beijo em sua boca e o abraço novamente.
Quem poderia fazer uma coisa dessas contra mim? E como conseguiu minha pulseira? Seria mais de uma pessoa? Viria mais coisa pela frente? Será que Arthur estaria envolvido?
Tantas perguntas! Como vou respondê-las?
Gustavo on.
Okay, isso foi estranho. Muito estranho.
Mas eu acredito na Carol. Eu a amo e faria qualquer coisa por ela. E ela sabe disso.
Acredito que ela não fez nada para provocar o roubo da loja. Acredito que ela esteja falando a verdade. Lágrimas em seus olhos me mostram como ela está aliviada em receber minha confiança. Sei que ela não seria capaz disso. Mas então...quem seria?
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Uma estrada para a felicidade
Teen FictionCarol, uma garota com apenas uma amiga, recebe uma bolsa para uma faculdade do Rio. Sem hesitar, ela vai. Ela não quer mais ser motivo de piada, e ser maltratada por sua mãe. Gustavo, um garoto que trabalha em uma loja de chocolates e que vive rode...