Capítulo 31

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Ela ainda está na porta conversando com a suposta amiga dela, quando Gustavo chega de moto. Ele dá uma olhada nelas, mas passa reto.

Paty- Ué, esse não era seu ficante?

Liza- Ele é meu ficante, burra. Ele só tá em horário de trabalho né, gato?

Ela passa a mão pelos ombros dele, mas ele a tira.

Gustavo- Sai de perto de mim, falsa.

Liza- É muito feio falar assim, sabia?

Ela sorri com malícia, mas ele revira os olhos e sai de perto dela, indo para trás do balcão, onde estou.
Não olho direito para ele, mas percebo que seus olhos me encaram de um jeito meigo.

Gusta- O que aconteceu, Carol?

Carol- Nada.

Não faço questão de olha-lo, mas seus olhos ainda estão sobre mim.

Gusta- Não é por causa daquelas garotas né?

Como eu estava no mundo da Lua, olho para a porta novamente e as garotas não estão mais lá.
Olho para ele, que está com um olhar triste.

Carol- Lógico...que não.

Tento disfarçar que eu estou me matando de ciumes. O QUE? Admito...estou com ciumes mesmo. Caramba, eu estou gostando dele. Na verdade, amando. E foi tudo tão rápido, tão profundo...que tenho medo de sair magoada dessa história.

Gusta- Aham, sei.

Ele fala com sarcasmo e dá um sorrisinho.

Carol- Que bom que você sabe.

Gusta- Ciumenta.

Ele fala baixinho, mas eu sei que ele quer que eu escute. E é o que acontece.

Carol- Ciumenta? Eu não, até parece.

Reviro os olhos, mas ele sabe que estou mentindo.
Droga! Por que não consigo esconder nada dele?

Gustavo- Vou fingir que acredito, tá?

Carol- Idiota.

Ele sorri, e isso me derrete toda. PARA! Para de ser coração mole Caroline Ferreira.

Gusta- Boba.

Olho para ele, indignada com o que acabei de ouvir. Mas sei que ele só estava brincando.

Carol- Aliás, não vou sair com você hoje.

Ele me olha, assustado.

Gusta- E por que não?

Os olhos dele estão arregalados, e eu tento segurar o riso.

Carol- Por que eu não quero, e estou ocupada. Recebi outra proposta.

Ele se assusta ainda mais. Ai meu Deus, me ajuda a segurar essa risada!

Gusta- Mas...mas...eu já tinha tratado com você e...

Não me aguento, e começo a rir, ou melhor, a gargalhar. O jeito dele de estar desesperado e ao mesmo tempo enciumado, é engraçado demais.

Gusta- Tá rindo do que?

O olhar dele, agora, é assustado.

Carol- Você...você...tá muito...desesperado.

Eu não conseguia nem falar direito de tanto que eu estava rindo.

Gusta- Acho que tenho um jeito pra calar sua boca.

Ele me olhou intensamente, se aproximou de mim e pegou forte em minha cintura.
Parei de rir na hora, ele mexia muito comigo.
Empurrei ele, pois me dei conta, que a qualquer hora alguém poderia aparecer.

Uma estrada para a felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora