Ela ainda está na porta conversando com a suposta amiga dela, quando Gustavo chega de moto. Ele dá uma olhada nelas, mas passa reto.
Paty- Ué, esse não era seu ficante?
Liza- Ele é meu ficante, burra. Ele só tá em horário de trabalho né, gato?
Ela passa a mão pelos ombros dele, mas ele a tira.
Gustavo- Sai de perto de mim, falsa.
Liza- É muito feio falar assim, sabia?
Ela sorri com malícia, mas ele revira os olhos e sai de perto dela, indo para trás do balcão, onde estou.
Não olho direito para ele, mas percebo que seus olhos me encaram de um jeito meigo.Gusta- O que aconteceu, Carol?
Carol- Nada.
Não faço questão de olha-lo, mas seus olhos ainda estão sobre mim.
Gusta- Não é por causa daquelas garotas né?
Como eu estava no mundo da Lua, olho para a porta novamente e as garotas não estão mais lá.
Olho para ele, que está com um olhar triste.Carol- Lógico...que não.
Tento disfarçar que eu estou me matando de ciumes. O QUE? Admito...estou com ciumes mesmo. Caramba, eu estou gostando dele. Na verdade, amando. E foi tudo tão rápido, tão profundo...que tenho medo de sair magoada dessa história.
Gusta- Aham, sei.
Ele fala com sarcasmo e dá um sorrisinho.
Carol- Que bom que você sabe.
Gusta- Ciumenta.
Ele fala baixinho, mas eu sei que ele quer que eu escute. E é o que acontece.
Carol- Ciumenta? Eu não, até parece.
Reviro os olhos, mas ele sabe que estou mentindo.
Droga! Por que não consigo esconder nada dele?Gustavo- Vou fingir que acredito, tá?
Carol- Idiota.
Ele sorri, e isso me derrete toda. PARA! Para de ser coração mole Caroline Ferreira.
Gusta- Boba.
Olho para ele, indignada com o que acabei de ouvir. Mas sei que ele só estava brincando.
Carol- Aliás, não vou sair com você hoje.
Ele me olha, assustado.
Gusta- E por que não?
Os olhos dele estão arregalados, e eu tento segurar o riso.
Carol- Por que eu não quero, e estou ocupada. Recebi outra proposta.
Ele se assusta ainda mais. Ai meu Deus, me ajuda a segurar essa risada!
Gusta- Mas...mas...eu já tinha tratado com você e...
Não me aguento, e começo a rir, ou melhor, a gargalhar. O jeito dele de estar desesperado e ao mesmo tempo enciumado, é engraçado demais.
Gusta- Tá rindo do que?
O olhar dele, agora, é assustado.
Carol- Você...você...tá muito...desesperado.
Eu não conseguia nem falar direito de tanto que eu estava rindo.
Gusta- Acho que tenho um jeito pra calar sua boca.
Ele me olhou intensamente, se aproximou de mim e pegou forte em minha cintura.
Parei de rir na hora, ele mexia muito comigo.
Empurrei ele, pois me dei conta, que a qualquer hora alguém poderia aparecer.
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Uma estrada para a felicidade
Teen FictionCarol, uma garota com apenas uma amiga, recebe uma bolsa para uma faculdade do Rio. Sem hesitar, ela vai. Ela não quer mais ser motivo de piada, e ser maltratada por sua mãe. Gustavo, um garoto que trabalha em uma loja de chocolates e que vive rode...