"Nunca pensei muito em como iria morrer, mas... morrer ao lado da pessoa que eu amo, me parece uma boa maneira de partir."
É eu sei, esta é a famosa frase de Bella Swan, sinceramente tenho que concordar com ela, penso igualzinho. Sim, eu morreria por uma pessoa que eu amo.
Sou tímida, mais sou corajosa. Nunca esperei pelo meu príncipe encantado, nem sei se algum dia terei um, sempre fui reservada, com alguns amigos, e a minha popularidade na escola é dentro dos parâmetros normais.
Tomei uma decisão da qual eu não estou arrependida, eu decidi sair de casa, iria sair de BH uma cidade com o clima tropical quente, vou ter imensas saudades da cidade.
Tenho 17 anos e ainda curso o ensino médio. Vocês devem estar se perguntando se eu não tenho pais. E sim eu tinha, eu os amava, mas os pedir quando ainda era pequena em um acidente. Atualmente moro com minha tia Carmem, que convenhamos é a mesma coisa de morar sozinha. A minha tia Carmem é o tipo de pessoa que é difícil de lidar, nós brigamos mais do que se damos bem.
Era uma tarde como qualquer outra, estava sem aulas e faltavam algumas semanas para que as mesmas retornassem. Eu precisava urgentemente arrumar um lugar para ficar. Não posso ficar aqui nem mais um minuto.
- Isabela! - Grita Carmem. Ela é sempre assim, vive gritando pela casa. - Isabela! - Gritou novamente. Desço e fico frente a frente a ela.
- Eu escutei - Falei a encarando.
- Ah, parece que não, olha eu preciso que você vá a o mercado comprar algumas coisas para mim. - Disse me entregando um papel de sua mão e sai me deixando sozinha. Comprei as coisas e fui caminhando para casa, quando encontrei Miranda.
Miranda era a minha melhor amiga, ela era mais velha que eu, diferença de um ano.
- Oi Isa – Diz caminhando até mim.
- Oi, o que faz aqui? – Pergunto.
- Nada de importante, e você pelo que vejo fazendo compras.
- É, a chata da Carmem me fez comprar essas coisas – Digo sem paciência.
- Ela vai dar uma festa? – Pergunta divertida.
- Sei lá – Digo indiferente.
- Bom, eu acho que sim, tem vinho, só coisa chique. – Diz com uma voz irritante me fazendo rir.
- Realmente não sei o que ela vai fazer, e também não me interessa, ela que faça seja lá o que for bem longe de mim, eu preciso ir depois a gente se fala. - Falei indo embora.
Quando cheguei em casa estava tudo escuro e não tinha nenhum sinal da Carmem.
- Carmem? -A chamei e nada de obter respostas. Subi as escadas ainda segurando as sacolas.
Fui ao seu quarto e ela não estava. Andei para parte de baixo para ir ver se ela estava no jardim. Passei pela sala deixando as sacolas em cima do balcão que dividia a cozinha e a sala. Fui em direção ao jardim quando escuto alguns barulhos estranhos seguido a um gemido abafado. Eles vinham do escritório do meu tio. Meu tio morreu á alguns anos depois de meus pais. Eu o amava, ele sempre cuidou de mim como se fosse uma filha, já a Carmem nunca quis ter filhos, mais meu tio sempre desejou ter. Carmem dizia que não gostava de crianças. No entanto depois da morte dos meus pais, meu tio se propôs em ficar comigo, e claro a Carmem foi contra. Depois de sua morte minha vida ficou um horror, daí em diante a Carmem sempre me tratava mal, só está comigo porque recebo dinheiro de indenização da morte dos meus pais, sem contar que ainda tem uma quantia muito alta no banco... em meu nome, não sei quanto, só sei disso porque meu tio antes de morrer me deu uma pequena chave e me disse que eu abriria o baú que estava guardado em um fundo falso em meu guarda-roupa quando precisa-se. Claro que assim que voltei do hospital fui verificar e ele estava certo. A curiosidade foi grande, mas respeitei o último desejo do meu tio.
Fui rumo ao escritório, abri um pouco a porta e vi a Carmem transando com um cara que nem mesmo nunca havia visto. Fiquei paralisada por alguns segundos fechei a porta devagar e fui para o meu quarto.
Como ela pode fazer isso, não que ela não pode se relacionar, mais sim pelo fato dela está com um cara no escritório do meu tio. O lugar que ele mais passava o tempo e que gostava muito. Não estou aguentando mais, tenho que sair dessa casa o quanto antes.Passaram algumas horas quando escutei a Carmem me chamar e logo depois abre a porta do meu quarto bruscamente.
- Você só vive dormindo e não faz nada. - Diz do lado de fora da porta.
Ainda deitada me sentei na beirada da cama e a olhei. O que ela queria que eu fizesse? Já fiz o que ela queria e para completar ainda vejo aquela cena lá em baixo.
- Já fiz o que você tinha queria, as coisas estão lá em baixo em cima do balcão e não aqui no meu quarto. - Falei alterando a minha voz.
- Olha aqui garota insolente... você não fez mais que sua obrigação! - Não aguentei ouvir isso, me veio uma raiva, minhas mãos suaram frio, meu corpo todo tremeu.
- Não fiz mais que minha obrigação! – Grito. – Você não tem respeito pelo meu tio, você pega dinheiro dos meus pais que por direito é meu, me trata como uma escrava e ainda acha que tudo isso é minha obrigação? -
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Meu Guardião (Obra Incompleta)
Romance"Uma versão diferente de Academia de Vampiros" Autora Como uma grande fã dos livros de Richelle Mead a autora dos Livros "Academia de Vampiros" Decidi escrever um livro como uma forma de fãfic, de um modo um pouco diferente. Vocês verão palavras e s...