Capítulo 30

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Já havia se passado um mês depois do último acontecido. Eu ainda mantinha o mesmo pensamento. Eu gosto do Erik e não quero vê-lo machucado. Então tive que tomar uma decisão. Por mais que ela seja difícil, mas tenho que cumpri-la.

Ligação On

- Miranda, preciso voltar para a Academia.

- Isa você não pode, aqui está muito perigoso para você.

- Jura? Tem certeza disso? Miranda eles estão aqui e quase mataram o Erik.

Reparei que a porta estava entre aberta então a encostei e voltei a falar com Miranda.

- Mas como eles conseguiram te achar?

- Eu não sei Okay, a única coisa que eu sei é que eu não posso colocar Erik em risco... se eu voltar para a Academia eles não vão machucar Erik.

- Isa tenta entender...

- Não Miranda, se você não me deixar ir, eu irei assim mesmo.

- Tudo bem... mas tome cuidado.

Ligação off

 Ótimo! Agora vem a parte mais difícil... tenho que convencer Erik me deixar ir.

Saio do meu quarto e vou a procura de Erik, passo em seu quarto e não o vejo. Desço o as escadas, ele também não está na sala então só me resta a cozinha.

- Dona Cecilia – Falo quando a vejo cortando algumas hortaliças. – A senhora sabe onde Erik estar?

- Ah querida, ele teve que resolver algumas coisas da faculdade.- Diz

- Ah...

- O que há de errado querida, você ultimamente anda triste. – Diz dona Cecilia.

Eu não poderia contar a ela.

- Ah... não é nada. – Falo foçando sorriso.

Ela aparentemente parece entender.

Eu subo para o meu quarto e começo colocar as roupas que eu trouxe. Coloco todas em uma pequena mala. Quando termino ligo para um taxi.

Droga, eu não queria ter que deixar Erik, mas essa é a melhor escolha.

Desço com as malas até a sala e vejo Erik entrando. Ele parou no meio da sala e me olha confuso.

- O que você está fazendo? – Pergunta com a testa franzida.

- Erik... – Falo e as lagrimas descem. Minha voz falha.

- Isa por favor, não me diz que você... – Diz Erik, mais eu o interrompo.

- Erik, eu não tenho escolha... – Falo e ele anda até mim.

- Isa, nós vamos superar isso juntos – Ele fala tocando o meu rosto.

Eu me aproximo dele e lhe beijo e depois o olho.

- Desculpa... – Falo e saio de sua frente indo em direção a porta.

Ele não tenta me impedir, o que me faz agradece-lo mentalmente por isso. Para a minha sorte o táxi já estava à minha espera.

- Para o aeroporto por favor.

Fico triste por ter que deixa-lo, mas feliz mais ainda por saber que ele ficar seguro.



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