Capítulo 48

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Depois de uma longa caminhada estavamos esgotados, Adrian e eu decidirmos dar uma parada, sentamos de baixo de uma árvore perto de um pequeno parque.

- Vamos descansar um pouco e já seguimos - Digo e ele assente.

Minha visão começou a embaraçar e imagens distorcidas apareciam em toda a extensão de minha visão.

Eu só posso estar delirando, essa não é uma boa hora para passar mal Isa. Fecho meus olhos firmes.

- Eu sei que você quer proteger eles, mas precisamos saber onde eles estão.-

Lunna estava sentada na cama do nosso quarto enquanto Eduardo e Clara olhavam para ela. Foi Eduardo quem falou. Ver ele pelos olhos dela era interessante. Ela tinha um profundo respeito por ele, muito diferente da montanha russa de sentimentos que eu sempre experimentava.

- Eu te disse,- disse Luna. -Eu não sei. Eu não sei o que aconteceu.-

Frustração e medo me atingiu. Era estranho, parecia que tudo que Luna sente eu também consigo sentir.

Me entristecia ver ela tão ansiosa, mas ao mesmo tempo, eu estava feliz por ela não ter se envolvido. Ela não podia contar o que ela não sabia.

- Eu não posso acreditar que eles não teriam dito a você onde eles estavam indo,-  Disse Clara. As palavras dela soavam exatas, mas havia linhas de preocupação no rosto dela.

Eduardo se ajoelhou para que ele pudesse olhar Luna nos olhos. Ele tinha que fazer isso com praticamente todo mundo para olhar alguém nos olhos.

- Você tem certeza que não sabe de nada? Nada que você possa nos dizer? Eles não estavam na cidade. O homem na rodoviária não os viu... embora nós tenhamos certeza que foi pra lá que eles foram. Nós precisamos de algo, qualquer coisa para continuar.-

Homem na rodoviária? Isso foi outro golpe de solte. A mulher que nos vendeu os bilhetes deve ter ido para casa. O seu substituto não nos conheceria.

Luna apertou os dentes e ficou braba.

- Você não acha que se eu soubesse, eu não contaria a você? Você não acha que estou preocupada com eles? Eu não faço ideia de onde eles estão. Nenhuma. Ou porque eles fugiram... não faz sentido. Especialmente do porque eles iriam com Janine, de todas as pessoas.-

Uma magoa aguda atravessou a ligação, magoa de ter sido excluída do que fosse que nós estávamos fazendo, não importando o quão errado era.

Eduardo suspirou e se levantou. Pelo jeito do rosto dele, ele obviamente acreditava nela.

Também era obvio que ele estava preocupado, preocupado em mais do que apenas do jeito profissional. Ao ver aquela preocupação, preocupação por mim, meu coração se alegrou.

- Pequena? - A voz de Adrian me trouxe de volta a mim mesma. - Estamos aqui, eu acho.-

Eu não sabia o que acabará de acontecer, eu tive mesmo uma espécie de visão? Eu não tinha tempo de pensar sobre isso agora. O que eu tenho que pensar agora é em encontrar Stephen.

A praça consistia em uma grande e aberta área na frente do shopping. Havia um café no canto do prédio principal, as suas mesas dispostas na área aberta. Uma multidão entrava no complexo, ocupados mesmo nessa hora do dia.

- Então, como encontramos eles? – Perguntou Adrian.

Eu dei nos ombros. - Talvez se agirmos como um Rebelde, eles nos ataquem.-

Um pequeno e relutante sorriso apareceu no rosto dele. Ele não queria admitir, mas ele achava que minha piada era engraçada.

Ele e eu fomos para o lado. Como qualquer outro shopping, estava cheio de lojas conhecidas, e uma parte egoísta de mim pensou que se achássemos o grupo rápido o bastante, nós podíamos ir no shopping a tempo.

Adrian e eu andamos por aquela extensão duas vezes e não vimos sinal dos nossos amigos ou de qualquer coisa lembrando túneis.

- Talvez a gente esteja no lugar errado, - eu finalmente disse.

Ou talvez eles estão, - sugeriu Christian. - Eles poderiam ter ido a outro – espera. -

Ele apontou, e eu segui o gesto dele. Os três renegados estavam sentados em uma mesa no meio da praça de alimentação, parecendo deprimidos. Eles pareciam tão miseráveis, que eu quase senti pena deles.

- Eu mataria para ter uma câmera agora. - disse Adrian, sorrindo.

- Vamos lá, temos que levá-los de volta para a academia antes de anoitecer-  Digo caminhando na direção deles.

- Então! Já passearam muito, agora vamos voltar para a academia - Digo chamando a atenção deles para mim.

- Isa? - Diz Stephen espantado.

- Não, o Chapolin Colorado! Esculta Stephen, o que te deu na cabeça, você ficou maluco!- Digo indignada.

- Isa, você não entende, eu preciso fazer isso, alguém precisa fazer isso.- Diz me dando as costas.

- E esse alguém é você - Dou uma risada nervosa.

- Você tá ficando maluco, você não tem arma não tem como se proteger, você está sendo imaturo, vocês três. - Digo e eles me olhanam.

- Vocês não podem matar um bando de Rebelde sozinhos sem nada. - Completo. - Stephen vocês estão agindo sem pensar e isso não é bom. -

- Stephen, olhe para mim - Peço e assim ele faz.

- Por favor vamos voltar para academia eles já estão cuidando disso. Os Guardiões vão encontrar os cupados e vão fazer o que precisa ser feito. Agora por favor, vamos voltar para academia todos estão doidos à procura de vocês, vocês vão se encrencar ainda mais se não voltarem com a gente. - Digo e ele me olha em silêncio.

- Vamos?- Digo pegando em sua mão e ele sorri. Assente e os outros dois nos seguem.

Me lembro que em cima da mesa onde eles se encontravam havia uma espécie de mapa aonde mostrava a localização dos Rebeldes.

- Adrian! fica aqui com eles eu já volto. - Digo indo para a mesa.

Estávamos longe um pouco da mesa, então corri um pouco para alcançá-la. Pego o mapa e me viro para os quatros que me esperavam. E então tudo acontece muito rápido.

Cinco homens grandes os pegam de surpresa. Janine é a primeira a caír nocauteada. Stephen, Adrian e Eddie lutam contra eles, o que parece não adiantar. Corro de volta na direção deles e lutamos juntos. Acerto alguns golpes no cara moreno de 3 metros, o que parece não surtir efeito. Ele segura a minha perna e me joga contra um carro me fazendo grunir de dor, caio no chão sentindo escorrer sangue pela minha boca. Me levanto com dificuldade e o cara ainda está de pé imbatível o que faz me preocupar um pouco. Acerto alguns golpes na boca do seu estômago porém a única coisa que consigo é um soco no meu maxilar e com o último golpe eu apago.

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Oiee voltei!

Eu sei que demorei e peço desculpas. E é por isso que irei postar mais um capítulo hoje! Hehehe
Bom, creio que a história deve está ficando chata sério eu sei mesmo. Mas quero mudar isso certo!?  Certo kkk
Por isso sempre digo que os comentarios são importante, porque assim eu vejo onde melhorar e que esperar.

Bjs ❤

HellenCaroliny

Meu Guardião (Obra Incompleta)Onde histórias criam vida. Descubra agora