Eduardo
Liguei para várias pessoas conhecidas minhas em Spokane e todas me falavam a mesma resposta; era impossível, é como procurar uma agulha em um palheiro.
Eu não tinha autorização para sair do hotel e não tinha como agir ali. Ao mesmo tempo cada minuto que se passava eu sentia que era uma chance perdida de trazer todos de volta.Sozinho no meu quarto eu caminhava de um lado para o outro, vasculhando minha mente buscando uma forma de intervir, mais nada me ocorria. Eu me sentia longe, mas ao mesmo tempo perto é como se a resposta estivesse bem na minha frente e eu não estava conseguindo enxerga-la.
Eu não tinha muito a noção do tempo, apenas sabia que era noite, quando meu telefone tocou e eu atendi prontamente.
- Eduardo - Uma voz familiar do outro lado. Eu reconhecia imediatamente, era Miranda a guardiã de Isabella.
- Miranda - digo.
- Escute-me - ela disse. - Não deixe Isabela sozinha e muito menos deixe ela sair. - Disse por fim.
- Miranda, ela fugiu da academia junto a mais quatro alunos, e até agora não sabemos nada sobre o paradeiro -
- Merda! - xingou. - Tudo bem irei encontrá-la - diz brevemente.
- Miranda, me mantém informado -
- Ok - Desligo e passo minhas mãos no rosto frustrado.
Eu estava enlouquecendo só de imaginar o que Isabela deve estar passando não pense que estou sendo egoísta só pensa no bem-estar dela eu estava preocupado com os outros também, porém eles tinham vantagens por estar na academia por mais tempo que ela.
Sentir meu coração palpitar com o pensamento, pensamentos de que eles não devem estar vivos eu tinha que acreditar que eles estejam bem eu não pude deixar a esperança ir embora de jeito nenhum.
Lutando para manter minha aparência calma e afastar toda ansiedade que eu tinha dentro de mim passei pela sala da diretora. Todos que participam da operação estavam sem rumo, uns puxando imagens de câmeras das ruas e vias para ver se encontravam.
- Não se preocupe vamos encontrá-los.- Diz Natasha se aproximando decido ficar parcial, mas eu realmente esperava que ela estivesse certa.
Eu me sentei junto a ela pegando algumas páginas dos relatórios e comecei a analisar as fotos que estavam neles.
- Vê isso? - Natasha colocou a lente de aumento em uma das fotos. - Uma van estacionada com os vidros blindados - Completou.
Eu me inclinei para ver a foto melhor realmente era no mínimo intrigante.
Meu celular tocou e vi que era Miranda e eu me retirei para atender.
- Miranda - digo esperançoso.
- Nós à encontramos. - Assim que ela falou essas palavras meu coração bateu freneticamente.
- Onde eles estão? - Pergunto firme. Minha voz saiu surpreendente mente controlada e segura.
- Eles estão em uma velha casa no norte de Spokane, estamos indo na frente. - Diz e desliga.
- Miranda conseguiu localizar Isabella e uma casa no norte de Spokane, onde teve algumas aparições de facções.
Já era de manhã quando o nosso jato aterrissou em uma pista de pouso particular em Spokane. Eu e outros três guardiões da academia fomos enviados.
Duas SUVs nos aguardavam para nos levar a local onde um posto dos Guardiões tinha sido montado o local cujo Miranda havia dito.
Eu usava de muito alto controle para manter minha fisionomia fria mais a cada momento minha ansiedade crescia eu mal podia esperar para entrar em ação e estourar aquele cativeiro. Eu sabia que qualquer atitude nossa deveria ser bem planejada mesmo assim eu mal podia esperar para estar de frente a aquela casa eu tinha certeza absoluta que Bella estava lá.
- Vamos passar com carro pelo local. - Digo e um grupo me segue três entrou comigo em um carro e os outros três no outro.
Utilizamos dois carros simples, porém com vidros escuros para não chamar atenção das pessoas. A medida que percorremos as ruas da cidade, eu sentia meu corpo ficar tenso, era como se eu tivesse certeza que encontraremos algo.
Assim que viramos a esquina nos deparamos com uma rua tranquila.Sentir meu coração disparar quando avistei sentados no meio fio da calçada, Adrian, Janine e Eddie.
- Espere! - Senti minha voz sair mais alta do que o normal. - Pare o carro! - Falei para o guardião que dirigia.
Ele parou o carro quase que imediatamente e foi como se todos tivessem tido os mesmos pensamentos corremos até eles que nos olharam com alívio saltando à avista. Eu fui o primeiro a chegar perto deles.
- O que aconteceu? Onde estavam? Onde estão os outros? - perguntei sem fazer pausa alguma.
Janine me olhou, com um misto de esgotamento e cansaço.
- Eles ainda estão na casa – Sua voz era vazia e mecânica.
- Qual casa? - Perguntei e Janine apontou para uma casa afastada, no final da rua.
- Porque eles não estão aqui com vocês, o que tem na casa? - Bonnie questionou friamente.
- Nós caminhamos até aqui e paramos para descansar eles estão mortos- Ela falou prontamente e eu sentir o meu sangue gelar. - Tinha mafiosos e facções na casa, não conseguirmos identificar o clã, mas agora estão mortos. Isabela os matou. Algo terrível aconteceu com ela, era como... como - Seus olhos se encheram de lágrimas e o choro veio rapidamente mesmo assim ela continuou.
- Era como se não fosse ela. Ela preferiu ficar lá com o Stephen, estamos cansados.
Eu ergui minha postura e me esforcei para manter meus sentidos em ordem.
Eu não acreditava que Isa havia matado a facção. Eu a treinava e sabia que ela não estava pronta para enfrentar esse tipo de situação. Eu não conseguia imaginar em que estado ela estaria.
Ao mesmo tempo que a minha vontade de ir até lá aumentava, também crescia em mim o medo pelo que eu encontraria.
Olhei para Miranda que parecia tentar travar a mesma guerra que eu.
- Não podemos entrar na casa sem nos certificar que não há mais perigo nela.- Falei me surpreendendo comigo mesmo por manter meu lado racional em funcionamento. Apesar da minha vontade de entrar correndo ali.
Miranda olhou-me entendendo que aquilo era o correto a ser feito.
- Peça reforço ao comando central diga que é urgente! – Miranda ordenou para um dos seus amigos.
- Vocês podem nos contar resumidamente tudo que aconteceu naquela casa precisamos saber o que se passou – Digo de uma forma gentil eles nos mantiveram presos todo esse tempo Adriane respondeu sem me encarar ele nos perguntou sobre uma droga, acho que era metanfetamina -
- Mas não sabíamos de nada – Disse Eddie. - Nos torturaram, nos deixaram sem água, sem comida e sem dormir.
- E Stephen e Isabela? - Perguntei.
- Eu não sei, nos separaram, quando tiraram o saco preto de nossas cabeças Isabela já não estava mais conosco, depois separaram Stephen de nós. - Se pronunciou Adrian.
- Isabella, eles à machucaram - Disse Janine me fazendo encará-la. - Ela tem uma força muito grande, ela não precisou de ajuda, ela os matou sozinha.
- Quantas pessoas eram? – Bonnie perguntou.
- Cinco estavam com a gente, fora os quinze que entraram depois que perceberam que ela fugiu, foi aí que conseguimos sair da casa.- Falou Eddie.
- Há quanto tempo foi isso? - Miranda questionou.
- Menos de meia hora. Eu acho, não tenho certeza.-
- Eu vou até a casa – Falei colocando-me em pé novamente.
- Nós devemos esperar que o reforço chegue para...- Bonnie começou a falar.
- Não podemos esperar – Miranda o interrompe. – Pode haver mais capangas por aí.
- Leve os garotos para o carro e vocês... – Olhei para os demais. - Nos dê cobertura, vamos entrar na casa.
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Meu Guardião (Obra Incompleta)
Storie d'amore"Uma versão diferente de Academia de Vampiros" Autora Como uma grande fã dos livros de Richelle Mead a autora dos Livros "Academia de Vampiros" Decidi escrever um livro como uma forma de fãfic, de um modo um pouco diferente. Vocês verão palavras e s...