Capítulo 21

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Isabella

Ao longo do caminho eu já havia passado para o banco de trás. O silencio inundava o carro. Eu certamente tenho um companheiro de carro mais quieto do mundo, eu sabia melhor que se esperar qualquer conversação pelas próximas três horas.

- Há alguém atras de nós?- Perguntei por fim.

- Não parece que estejam. Eles levarão um tempo para descobrir em que carro estamos.

Eu não prestei muito atenção quando entrei, mais nós estávamos em um Honda Accord, de aparência comum como o do outro carro. Também notei que não havia chave na ignição.

- Você fez hotwire neste carro?- Então eu reformulei minha pergunta. - Você roubou este carro?

- Você tem um interesse conjunto de moral,- observou ele. - Você é sobrinha de um mafioso mais procurado pela lei. Mais roubar um carro, você soa totalmente indignada.

- Apenas estou surpresa do que indignada, - eu disse, recostando-me contra o assento. Eu suspirei. - Eu estava com medo. Bem... por um momento eu pensei que você não viesse. Pensei que eles tivessem o pego.

- Não, a maioria do tempo foi gasto esgueirando-se em encontrar um carro adequado.

alguns minutos de silêncio caíram.

- Você não perguntou o que aconteceu comigo. - Eu indiquei, um pouco irritada.

- Não tenho necessidade. Você está aqui. Isso é o que conta.

Seus olhos ficaram na estrada a nossa frente.

- Eu já sei. Você tomou o seu inimigo. Você fez isso rápido e fez bem. Porque você é assim tao boa.- Ele disse depois de algum tempo.

Eu ponderei suas palavras por um momento e sua declaração trouxe um sorrisinho nos meus lábios.

- Tudo bem, e agora general? Não que você ache que eles vão ler relatórios de verificação de veículos roubados e buscar nosso numero de placa?- Falei

- Provavelmente. Mas até lá, vamos ter um carro novo e um que não terão qualquer pista sobre. - Eu fiz uma careta.

- Vamos para onde agora?

Ele não respondeu, eu também não quis falar mais.

Eduardo me levou ate um prédio com a placa dizendo MOTEL. Aparentemente, essa cidade gostava de se manter básica no que se referia a nome. Eu não ficaria surpresa se ela se chamasse simplesmente cidadezinha. Enquanto caminhamos pelo estacionamento do motel, me surpreendi em sentir como minhas pernas estavam doloridas, cada parte de mim ardia, e dormir parecia fantástico. Eduardo nos registrou sob nomes falsos e a secretaria sonolenta não fez perguntas.

- Só ha um quarto disponível. - Diz a mulher e Eduardo assentiu.

Passamos por um corredor que não era exatamente sujo. Um carinho de limpeza estava encostado contra uma parede, como se alguém tivesse desistido e o deixado ali. Ficamos diante a porta do quarto o qual passaríamos a noite. Só nesse pensamento já me sinto constrangida. não que ha algo para me constrangedor, tirando fato de que eu iria dormir no mesmo quarto que meu tutor.

olhamos um para o outro antes de entrarmos no quarto. Como resto do motel, não era chique, mais ia servi. O tapete estava gasto porém intacto, e ele parecia a fraca tentativa de decorar com uma péssima pintura de peras. perto de uma janela havia uma cama.

Eduardo caminhou o quarto e se sentou na única cadeira do quarto, Era uma madeira com um encosto recto, mais ele parecia considera-la a coisa mais confortável do mundo. Ele ainda tinha o seu olhar perpetualmente vigilante, mas eu podia ver a exaustão. também foi uma longa noite pra ele. Eu sentei na beira da cama.

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