Meu Guardião (Obra Incompleta)

Capítulo 26

Isabella

Já era de manhã e eu me encontrava prostrada no sofá com tédio. Miranda ainda não chegou que me deixou preocupada. Mais ela me mandou uma mensagem dizendo que eu terei que ficar alguns dias sozinha em casa.

Depois de algumas horas sem fazer nada decido ir em alguma padaria comer alguma coisa. Eu até poderia fazer algo para comer, mais eu não estou em um bom dia para dá uma de cozinheira.

Ah algo de errado em BH. É uma cidade solaria e desde que eu voltei o tempo anda chuvoso e frio.
Quando eu estava em San Diego acabei me acostumando com o clima. Mas eu estava com saudade do clima tropical de Belo Horizonte.

Ainda sim com o casaco, minha pele parece está exposta. Caminho pela cidade onde tenho tantas lembranças boas, mas agora tudo mudou.

Chego na rua da padaria e me preparo para atravessar a pista. Olho para os lados e tem carros parados no acostamento. Coloco o pé na pista para atravessar. E tudo parece acontecer em câmera lenta. No meio do caminho uma van preta vem em alta velocidade na minha direção. Antes que ela possa me atingir eu me jogo contra o chão de frente a padaria. A Van passa reto sem diminuir a velocidade.

-Você está bem?

Uma mulher me pergunta me ajudando a levantar.

- Sim estou, obrigada.

- Eu não sei como esses loucos conseguem licença para dirigir.

Eu dou um sorriso fraco e a agradeço novamente, ela se vai e eu entro na padaria.

Eu sei muito bem que isso foi um atentado, eles estão me caçando. Eu pensei que vindo para cá seria mais difícil me acharem.

Tento não pensar nisso. Sento-me em uma mesa e faço meu pedido. E espero.

- Posso lhe fazer companhia bela moça.

Eu arqueiro meus olhos para ver quem é dono da voz.

- Erik...

- Bella - Diz dando um sorriso.

- Sente-se, eu iria adorar sua companhia.

Ele se senta de frente para mim e logo a moça traz meu pedido.

- Aqui está. - Diz e coloca o prato sobre a mesa.

- Não vai pedir nada Erik. - Falo

- Ah não, eu já tomei café antes de vim para cá.

A moça sai nos deixando sós.

- Eu pensei que você tinha vindo aqui para isso.

- Eu vim, porque sabia que te encontraria aqui.

Eu apenas dou um sorriso, e aposto que devo está toda vermelha uma hora dessa.

- Você fica tão linda quando cora.

Eu fico mais vermelha ainda, e isso me irrita eu pego um dos vidrinhos de sal e jogo nele que apenas rir.

- Você gosta de me irritar né idiota.

- Você é muito boa para adivinhar as coisas Bella - Diz ele com um sorriso travesso.

Terminei e saímos da lanchonete. Erik disse que iria me mostrar um lugar que eu tinha me esquecido.
Provavelmente isso seja verdade.
Estamos caminhando pela grande cidade que é BH. Bom o tempo não estava muito frio já surgiam alguns raios de sol.

- Onde está me levando?

Falei quando percebi que estávamos se afastando do movimento.

- Nossa como você é desesperada.

- Aí Erik, você sabe que eu não suporto surpresas.

Ele não me disse nada, apenas entrou em uma mata e seguiu a trilha. Quando a trilha acabou eu já estava em um estado deplorável.

- Por favor Erik me diz que já chegamos. - Falei colocando as mãos nos joelhos e respirando.

- Olha

Eu entanto minha cabeça lentamente e me deparado com uma lagoa. Era a mesma agora que Miranda tinha me levado antes de irmos pra Califórnia.
Fui andando mais pra frente vendo a maravilha que era o sol refletindo na água verde.

- Lembra quando éramos crianças sempre vínhamos aqui.

Assim que ele me disse isso, Flashbacks apareceram na minha cabeça. Tínhamos mais ou menos uns 10,11 anos de idade. Sempre depois da escola vínhamos aqui para brincar e apreciar esse bem maravilhoso da natureza. Toda vez que íamos eu me recordo de dizer que Eu e Erik iríamos nos casar nesse lago. Que esse lago sempre será nosso lago.

- Lembra do que você me dizia?

Ele disse olhando para mim. O que me fez olhá-lo. Eu assenti.
Ele se aproximou de mim e segurou minhas mãos.

- Erik... Eu... - Ele me interrompeu

- Bella você sabe, quanto tempo eu esperei por esse momento. - Ele acariciou meu rosto e colou nossos lábios.

Eu me afastei rapidamente me virando olhando o lago.

- Eu... eu não posso.

Ou ouvi ele arfar e andar até meu lado.

- Me desculpe, eu não devia ter te beijado.

- Tudo bem.

O restante do dia foi muito agradável. Mas fez-me lembrar de Eduardo. O que será que ele deve estar fazendo? Será que está com alguém.