Capítulo 17

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Isabella

Continuação

Frustração era pouco para o que eu estava sentindo. Eu sei que ele sente algo por mim, só não quer admitir a si mesmo.

Fiquei parada o olhando por alguns segundos. Quando senti um incómodo crescer em mim. Como se fosse um sentimento ruim. Uma tontura me consumiu. Coloquei minhas mãos em minha cabeça, mais logo passou.

- Está tudo bem Isa.- Pergunta preocupado.

- Sim, só foi uma pequena tontura.- Falei respirando fundo.

- Tem certeza?

- Claro camarada, não se preocupe estou bem.

Assim que termino de falar se ouve um barulho imenso do outro lado do portão da Say Shimith seguida de tiros. Eduardo me joga contra o chão e fica em cima de mim como proteção. Em questão de segundos rajadas de metralhadoras atigem as janelas do dormitório feminino, quebrando as janelas. Por sorte não atindiram a parede já que ha o máximo de proteção.

O alarme de emergência da Academia é acionado, fazendo os alunos se apavorarem. Todos começam sair de seus quartos. Logo se via alguns professores, a guarda da escola e os inspetores todos armados. Uns iam orientar os alunos e outros lutavam contra os que atacavam.

Eduardo se levantou e me ajudou a se levantar também.

- O quê está acontecendo? - Perguntei.

- Vêm. - Diz ele andando.

- Ei, me diz o que está acontecendo.- Falo segundo seu braço fazendo olhar pra mim.

- Agora não é o momento, vamos logo. - Diz andando. Eu o sigo indo para a sala da Rhivera. Ele pega a sua arma de sua cintura.

- Espere aqui, até que eu diga que possa entrar.- Diz ele e eu asinto.

Ele entra e escuto alguns tiros vindo de lá. Droga se eu ao menos tivesse uma arma comigo agora.
Um breve silêncio assustador vem de lá. Merda Eduardo cadê você. Fico nervosa e decido entrar.

A sala está escura, parece ter tido um apagão. Começo andar de vagar encostando na parede. Apessar da sala está escura ainda da pra ver. Tiros são disparados me dando um susto.

- Droga. - Digo baixinho.

Continuo a andar pelo corredor. Tenho que achar algo para me proteger. Ando mais alguns passos e piso em algua coisa. Olho para o chão e vejo um copo de um homem morto. Entro em choque e dou passos para trás até que sinto-me bater contra outro corpo que logo tapa minha boca me arrastando para uma das colunas do corredor onde era escuro. Fico muito mais apavorada tendo me debater mais a pessoa que me segura é mais forte.

- Eu não falei pra espera. - Diz uma voz rouca a sussurro em meu ouvido. Ele tira a mão da minha boca me vira ficando de frente. Eduado me olha e nota meu desespero e acaricia meu rosto colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.

Vejo uma sombra se aproximando atrás de Eduardo. Pânico me consome e eu arregalho os olhos. Ele me olha atentamente e parece me enteder. Em um movimento rápido ele se vira e atira no homem que caí no chão sem vida. Dou um suspiro para abafar o grito. Ele checa o local.

- Vem. - Diz ele pegando em minha mão me puxando.

Entramos na sala da Rhivera e ela dava comandos aos guardas que ali estavam.

- Professor Volkov. - Diz ela nos percebendo.

- Diretora Rhivera, isso não está certo, eles não viriam agora.- Diz Eduardo. Eu apenas fico olhando-os confusa.

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