Séculos se passavam enquanto eu continuo igual, principalmente a aparência; Espera nem apresentei-me sou Isabella Gilbert nasci em 10 de fevereiro de 1880 e tenho 141 anos e morri em 1898...
Sou uma vampira, isso mesmo sou um ser imortal.
Quando mor...
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- Você tem túmulo aqui em Forks? - Perguntou Edward preocupado e sorri de leve pela sua simpática e ele retribuiu a gentileza.
- Não se preocupe, isso não chateia mais, apenas percebi ser o certo.
Com a minha morte, meus pais fizeram questão de criar esse local aonde vinha me visitar, convictos que um dia seriamos enterrados juntos.
- Por que Isabella Gilbert já morreu, fiquei desaparecida, até encontrarem o corpo da mulher que James matou, dei um jeito de usar isso para ser considerada morta e com certeza a Isabella de antes jamais faria mal a um animal imagina matar alguém - Argumento e Esme parecia preocupada.
- Acredito que às duas são a mesma - Esme com toda sua gentileza e compaixão.
- Já fui Esme, mais mudei muito, fiz coisas que o meu lado humano jamais faria. Sabia que poderia ser difícil, porém, decidi visitar meu pai que foi internado num estado péssimo e para piorar tudo minha mãe entrou numa depressão profunda desde que fui considerada morta.
Se estava sendo doloroso para mim, imagina para meus pais que faziam sempre questão de demostrar o quanto era a pessoa mais importante na vida deles. Nesse processo, fui notando estar esquecendo deles com o tempo e isso me machucava esquecer pessoas que foram tão importantes para mim.
- Não voltei a vê-los, pois estavam no hospital e estar nesse lugar que exalava sangue, poderia acabar perdendo o controle, alguns meses depois a doença se agravou e meu pai morreu e alguns anos depois minha mãe veio a falece, mesmo insegura vim ao enterro dela e por impulso invadi nossa casa, pegando um álbum extra de fotos com porta retrato nosso, foi a forma que encontrei para que quando percebesse que poderia acabar não lembrando deles, então, precisaria apenas olhar as fotos dos álbuns e como todos estavam tristes nem perceberam a falta de alguns objetos - Falei Melancólica.
- Ah! Querida, sinto muito pelos seus pais... se tem algo que machuca uma família é a perda de um em ti querido - De alguma forma ela parecia entender isso melhor do que ninguém.
- Perdi um bebê, foi devastador... fiquei em um estado quase parecido com a da sua mãe - Agora fazia sentido, ela entende o lado da minha mãe. Os outros ficaram em silêncio com pesar pela matriarca do Clã, enquanto Carlisle a consolava.
- Sinto muito, Esme...
- Está tudo bem, tive sorte em logo em seguida conhecer esse homem maravilhoso - Ela segurou a mão do marido e os dois sorriram um para o outro, eles juntos emanavam amor e cumplicidade.
- Fico feliz por você ter recordações deles - Sorri gentil para essa vampira que demostrava mais amor e compaixão que já vi em algum da nossa espécie.
- Lembrando que podem ficar tranquilo, não vou caçar no território de vocês, posso caçar mais longe - Comento e Carlisle se aproximou interrompendo.
- Preciso alerta-la do território de La Push - Começou a contar.
- O que têm lá? Por falar nisso, lembro vagamente de La Push é a praia mais perto de Forks, era um lugar ótimo para acompanhar e fazer caminhada, devo já ter indo algumas vezes quando era humana, talvez possa caçar por perto - Comento tentando lembrar mais nitidamente de como era o lugar, como era verde com montanhas altas, cachoeiras e lagos.
