Capítulo - 22.

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*POV ANNE*

Eram umas 14:30. Estávamos na praia, tomando nosso café da manhã. A praia de Santa Monica estava lotada, então fomos para uma mais distante.

Clichês, clichês e mais clichês.

Eu amava Nash, amava nossos momentos juntos. Conversamos sobre nós, sobre o nosso futuro, o que iríamos querer de nossas vidas. Nash queria ser um grande ator famoso, eu queria ter uma familia. Nomes de filhos veio a tona, conversa sobre casamento, não que nos queiramos casar agora, mas como eu imaginava meu casamento. Um lindo vestido branco espalhafatoso, em um campo, com uma praia de fundo, no por do sol, as luzes no céu se misturando, amor eterno, ou quase isso. Ele sonhava em se casar em Vegas. Até que não era ma escolha, seria legal casar em Vegas, com um conhecido, é claro.

(...)

A noite vinha chegando. Nash me olha sorridente.

— Anne vamos dar um mergulho? — Ele se levanta e tira areia da bermuda.

— Agora? — A ideia não me animava.

— É. Por favor. — Nash me lança um olhar de cachorrinho abandonado.

— Ah. — Foi o "ah" mais chocho que eu ja dei.

— Vamos vai!

— Não to afim.

— Ou você vai por bem, ou por mal? — Ele da um sorriso de lado.

— O que você ta querendo dizer? — Disse me levantando e tirando a areia do short.

— Corre! — Então eu corri e ele veio atras.

A praia estava quase deserta, se não fosse por umas pessoas aqui e ali. Eu corria por elas, olhando pra trás pra ver se Nash ainda estava la, e adivinha? Ele estava! Até que eu cai. Pisei em um buraco e cai igual uma bosta.

QUEM FEZ ESSE BURACO AQUI?

Nash me pegou no colo e me levou até a beira da agua.

— Só não me joga, por favor. — Imploro.

Ele sorriu maliciosamente, mas apenas me colocou no chão.

— Vem! — Ele estende a mão.

Parecia que eu estava olhando uma obra de arte, uma pintura, de tão surreal que foi olhar o por do sol atras de Nash, os tons laranja, amarelo e azul brigando por um espaço no céu, porem em uma harmonia sem igual.

— Anne?

Provavelmente eu estava brisando olhando para o céu.

— Oi? — Perguntei agora encarando-o.

— Esta tudo bem? — Ele continuava com a mão estendida.

Eu não respondi, só corri para seus braços e o beijei.

— Sabia que eu amo o por do sol? — Digo em seu ouvido.

— É mesmo lindo! — Ele me da um beijo na testa.

— Quando estou com saudade de algo ou alguém, e vejo o sol e o céu assim, me faz me sentir menos sozinha. Eu não sei. Isso parece estranho né? - Coloquei a mão na cara pra esconder a vergonha, nunca tinha dito isso a ninguém.

— É fofo.

— Fofo? Isso é o melhor que sabe falar?

— Gracioso?

— Oh céus, quem ainda fala gracioso?

— Oras, então você prefere fofo?

— Que tal romântico?

Nann. — Ele faz um barulho engraçado.

Nash me envolve em seus braços e ficamos ali, parados em frente a agua observando o sol se por.

Era tão relaxante. Acho que em outra vida eu era um Buda. Buda apreciam o por do sol? Devem apreciar. Algo tão belo feito pela natureza deve ser apreciado por todos.

— Anne, qual você acha que deveria ser o nome do nosso irmão?

— Por que isso agora, Nash?

— Acho que Erica ficaria feliz por ajudar-mos.

— Eu gosto de Benjamin, ou Abigail.

— Hayes já é Benjamin, que tal Joseph?

— Joseph é bonito. E para menina?

— Menina? Hm... — Ele faz cara de pensativo. - Malibu.

— Joseph ou Malibu. — Sorrio. — Belos nomes.

Ficamos mais um pouco olhando as ondas.

— Vamos? — Perguntei quando escureceu.

— Vamos. — Nash concorda.

Nos levantamos e caminhamos a beira da agua, com nossas mãos entrelaçadas.

(...)

Quando chegamos, tinha um carro parado na frente do portão.

O que me deixa surpresa, afinal meu pai não esta em casa, quem mais viria me visitar?

— Quem é? — Nash pergunta também surpreso.

— Não faço ideia.

A gente se aproxima do carro e uma bela cabeleira ruiva abre a porta.

— BLUEBELL?

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"We don't have forever
Oooh, baby daylight's wasting
You better kiss me
Before our time is run out
Hmm, yeah, yeah, yeah."

My Brother || Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora