Capítulo - 36.

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*POV NASH *

— Oi! — Uma garota loira, baixa, com um decote bem cavado, chega em mim. Cá entre nós, ela é bastante atraente.

— Hm, olá? – Digo meio surpreso.

Estava no armário, olhando os horários, acho que agora eu tenho história americana.

— Você está namorando com a Anne? — Ela pergunta fazendo charme no cabelo.

— Sim, eles estão namorando, e estão muito bem, agora vaza daqui, obrigada. — Outra loira apareceu batendo no armário.

Ela tinha os olhos verdes, e covinhas apareciam enquanto sorria irônica.

O que está acontecendo? Está chovendo loira nessa escola? Eu sou um cara comprometido.

A primeira garota faz uma careta e sai me dando uma piscadela.

— Prazer, Sky. Ainda não fomos apresentados. – Sky estende a mão.

— Nash, prazer. – Aperto a mesma.

— Eu sei, já ouvi muito de você por ai, está fazendo sucesso, hein garanhão. Sou amiga da Anne. — O sorriso simpático que estava em seu rosto foi desfeito e sua feição virou raivosa. — É bom você não machuca-la, ao contrário, eu arranco seus testículos! — Seu sorriso volta e ela continua. – Brincadeirinha, ou não.

— Ela tem amigas? – Pelo que eu me lembre, ela nunca falou de nenhuma amiga.

— Quando ela dava festas, tinha varias...

O sinal tocou e ela me acompanhou até a sala de biologia, falando da escola e das pessoas, então o professor entrou na sala e percebi que estava na aula errada, isto não é história Americana. Já que estamos aqui, fiquei até o fim da aula.

*POV ANNE*

— Senhorita Anne, visita para você. – Alfred, o mordomo me avisa da porta do quarto.

— Visita? A essa hora da manhã? — Pergunto me sentando à cama.

— Sim, ele diz ser um amigo. — Então, se retira.

Penso cuidadosamente em cada amigo meu, em quem poderia ser, e cheguei a conclusão que poderia ser qualquer um, afinal, voltei para cidade, perdi minha mãe, sai de uma depressão, levei uma surra e por fim ganhei uma suspensão de brinde, qualquer pessoa teria pena de mim no presente momento. Levantei, meu pé quente entrou em choque com o chão gelado, pensei que poderia dizer que não estava disposta e continuar na cama. Mas a curiosidade falou mais alto.

Sorrateiramente fui andando até a sala, medindo cada passo. Se fosse alguém que eu não gostaria de encontrar, posso voltar ao meu quarto passando despercebida.

Quando cheguei na sala, encontrei a pessoa que eu mais precisava ver naquele momento.

— CAMEROOOOOOON! — Grito pulando nele e me envolvendo em seus braços, com um abraço apertado.

— Anne! Senti sua falta. — Ele me aperta forte.

Cameron foi ao enterro da minha mãe, mais para me dar apoio do que para o enterro em si. Ele sempre foi um grande amigo, mas eu o desvalorizei, preferi Nash a ele, talvez se eu tivesse com o Cameron nada disso teria acontecido, minha mãe não estaria morta e eu estaria feliz. Ou não.

My Brother || Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora