My Brother || Nash Grier

Capítulo - 04.

*POV NASH*

Acordei, olhei para a porta, e vi que a porta do quarto do Hayes - atual quarto da Anne- estava aberta, e, é claro que eu não posso perder essa chance de irrita-la. Peguei meu celular coloquei "Girl on Fire" no ultimo volume, e entrei cantando "THIS GIRL IS ON FIREEEEEEE"

— IDIOTA! — Ela grita jogando um travesseiro em mim, ou pelo menos tentando jogar.

— Errou! — Digo a fim de atiça-la.

— Vai se foder, Nash. Me deixa dormir. — Vira a cabeça para o outro lado.

— THIS GIRL IS ON FIREEEE — Canto o refrão junto com a música.

— SAI DAQUI CARALHO. — Desta vez ela acerta o travesseiro.

(...)

Eu sentia falta do Cameron, depois da briga que tivemos no shopping, não nos falamos mais.

Estava sentado no sofá encarando o além. Ouço a voz de Anne me chamar, como sempre, me perturbando. Dou uma leve olhada de lado para ela.

— O que houve? — Anne cochicha em meu ouvido.

— Cameron. – Mudo de canal, me distraindo para tentar não ficar triste.

— O que houve com o Cameron? — ela pergunta preocupada.

— Eu não sei. — Deixo as palavras no ar, como não tenho respostas, volto a olhar para ela, que fazia cara de confusa — É que, eu não tenho mais falado com ele, depois da... briga.

— Me desculpe, eu não queria que vocês.... Me desculpa. — Sua voz estava pesada, claro que se sentia culpada por isso.

— Não, a culpa é toda minha, eu que fui um idiota.

— É verdade. — Anne da de ombros.

— Ei! — A reprovo.

— Você quer que eu minta? Eu não minto! — Continha um sorriso brincalhão nos seus lábios.

— Enfim, você tem falado com ele? — Tiro a atenção da TV e me concentro nela.

— Não. Desculpe. — Sua feição murcha.

— Você não cansa disso? — Pergunto irritado.

— Disso? — Ela ajeita o cabelo e em seguida estrala alguns dedos da mão.

— Você se desculpa por tudo. — Reviro os olhos. Sou uma pessoa muito orgulhosa, não gosto de pedir desculpas.

— Eu sei. — Coça a nuca.

— Então, você não se cansa de pedir desculpas, até por coisas que nem mesmo é sua culpa?

— Já perdi muitas coisas, por uma droga chamada orgulho, e me arrependo muito disso. — Anne diz encarando a parede, talvez se lembrando da situação.

— Isso foi uma indireta? — Encarei a mesma parede que ela.

— Indireta? — Pergunta confusa.

— É, tipo, "Vai la falar com o Cam, bunda mole" — Imito sua voz.

— Bunda Mole? — Ela repete rindo.

— Sei lá. — Solto uma risada abafada.

— Não, não tinha a intenção de ser uma indireta, mas serviu como uma, então, sim. — Diz animada.

— Você é louca. — Dou um sorriso de leve. Eu não tinha mais a raiva que eu sentia por ela, agora eu via a garota legal que ela é.

— Sem um pouco de loucura o mundo não teria graça.