Capítulo - 27.

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*POV NASH*

— Eu quero você!

— Bluebell, você não esta bem. Is-isto é efeito do alcool! Ou você po-pode estar drogada? Exato! Você fumou ou cheirou algo? Pode ter fumado algo! — Eu gaguejava de desespero.

Eu não sabia o que fazer.

Aquilo só podia ser uma brincadeira. É uma pegadinha? Onde estão as câmeras? Que não seja um teste de fidelidade. Anne eu sou muito fiel, eu juro.

— Nanão eu não to drogada! Desde que eu vi esses olhos azuis, quis beijar esta boca. — Ela coloca o dedo indicador no meu lábio.

Deus, me ajuda.

— Blue, eu tenho uma namorada! Que é quase a sua irmã. — Tiro sua mão da minha boca.

— Quem liga? Eu ligo? Não eu não ligo! Não sou ciumenta. Ta numa boa. — Chegava mais perto de mim.

Olhei para a porta, estava entre aberta, então eu olhei para Blue. E tentei correr. Mas acho que o álcool estava fazendo mais efeito agora e me deixou lento. Tentei me levantar, mas cai no chão, e Blue fechou a porta, trancando-a.

— Qual é? — Essa tia é louca ou o que?

— Quer a chave? Vem pegar! — Ela balançou-a um pouco e colocou dentro do decote.

— Eu não vou! — Disse me levantando.

— Então agora estamos a sós. — Sua mão estava no meu zíper agora.

"POR QUE A MÃO DELA ESTA NO MEU ZIPER?"

— Blue não... — Eu caminhava para traz, mas ela estava agarrada em mim como uma criança, tinha uma cama, e eu ainda não tenho o poder de atravessar as coisas, então eu cai, e a garota bêbada louca estava em cima de mim.

Eu me remexia para tira-la de cima. E olha ela é mais pesada do que parece. De repente, ela desce de cima de mim, e fica revirando a gaveta. Pega algo e coloca em sua boca.

— Vem aqui! — Ela começa a pular em cima da cama e eu corro.

— SOCORRO! — Gritei batendo na porta. Sei que é inútil, completamente inútil.

— A brincadeira nem começou ainda, e você ja esta querendo ir embora?

— Sa-sabe o o que é? É que e-eu sou... eu sou... como é difícil falar isto, meu deus! Eu sou...

— Você é? - Ela pergunta impaciente.

-— EU SOU BROXA! Pronto falei.

Ela cai na gargalhada.

— Vamos ver! — Do nada ela pula em mim e vai enfiando sua língua na minha boca. E deixa algo la. Me afasto o mais rápido possível.

— O que é isto? - Cuspi o que seja la que estava na minha boca.

— Um remedinho que começa com Ecs e termina com Tasy. Acho que é assim.

Olho para ela, agora seu lindo rosto me lembrava ao Coringa, ou ao Gato da Alice. Um sorriso de um psicopata.

— SOCORRO! — Voltei a implorar pra porta. — Desisto.

Eu não tinha escolha. MARY ANNE COOPER EU TE AMO, NÃO ME MATE POR ISTO.

— Tudo bem, posso tirar seu vestido? — Perguntei me aproximando de seu corpo.

— Ele é todo seu! — Ela prende seus cabelos laranja em um coque.

— Hm, olha la um passarinho. — Apontei para a luz, e ela olhou.

ANNE ME PERDOE.

Enfiei minha mão no seu decote e cacei a chave.

ENCONTREI CACETE.

Corri e abri a porta. E corri de novo para sair correndo daquela louca psicopata. Eu não tinha percebido, mas minhas calças estavam no meu pé, o que me fez cair. Em vez da criança levantar as calças, eu tirei, por que achei que era mais pratico.
Agora eu estava correndo de cueca no meio da festa.

— NASH? — Anne estava com os olhos arregalados.

— ANNE! - Parei em sua frente. — TUA PRIMA LOUCA ME ATACOU!

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"So just forget about the world, be young tonight."

My Brother || Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora