Capítulo - 25.

625 31 16
                                    

*POV NASH*

Acordei mas Anne não estava no quarto. Eu ja sabia um pouco do caminho até a cozinha. Então lá vou eu em direção a cozinha. Esquerda, direita, direita, escadas, direita? Ou sera esquerda? Qualquer duvida, vire a esquerda. Consegui chegar ao meu destino e me deparo com uma cena dos deuses: Bluebell com uma micro camisola de seda.

Você tem uma linda namorada, Nash.

— Bom dia. — Ela disse sorrindo.

Seu sorriso é tão encantador.

HAMILTON SE CONTROLA.

– Bo-bom dia. — NÃO GAGUEJA VIADO. — Você sabe da Anne, minha namorada? — Ela sabe que ela é minha namorada, mas sempre é bom reforçar. Vai que. — Ela é minha namorada, queria saber onde esta minha namorada, namorada. Eu disse namorada duas vezes? É porque eu tenho uma namorada.

— Ela saiu pra ver as coisas pra festa. — Ela sentou na bancada.

Cruzou delicadamente as pernas, e que pernas.

— Festa? — Perguntei tentando tirar os olhos dela, e de suas belas pernas.

Olha para aquele armário, linda cor não é mesmo?

— É, foi difícil convencer ela, mas consegui. — Ela diz se vangloriando, como se fosse ganhar um prêmio Nobel por isso.

— Por quê? — Eu não conseguia nem completar a pergunta.

Olha para o lado, Nash.

— Por que eu estava tentando fazer a festa de novo? Ou por que ela não queria fazer a festa? — Blue se levanta e caminha em minha direção.

— Os dois. — Falei desviando dela e indo procurar o cereal. — Sabe onde tem cereal?

— Longa história, mas, eu sou uma pessoa muito legal, então eu te conto. — Ela me entrega a caixa de cereal. — Anne deu uma festa de 15 anos, e foi muito, digamos "foda". E todos os finais de meses ela fazia festas. Ela era muito alegre e extrovertida, tinha muitos amigos, a maioria falsiane, mas tinha. E teve uma festa que um penetra bebeu todas e atacou ela, quase a estuprou, sorte que alguém ouviu e tirou ele de cima dela, um amigo dela ou algo do tipo. E ela ficou totalmente traumatizada, não deu mais nenhuma festa, parou de ser aquela pessoa feliz e extrovertida, e se tornou tímida, ela conversava com poucas pessoas, e uma delas era o garoto que salvou ela.

— Uou. — Eu não conseguia acreditar em tudo aquilo.

— Pois é, mas não fala nada pra ela isso, ok?

— Hm, ok. — Eu terminei de comer meu cereal e estava indo embora.

— Nash, você pode me acompanhar? — Sinto a mão dela em minhas costas.

— Em que? — Por que eu fui perguntar?

— Eu preciso ir em Los Angeles, resolver uns assuntos.

Não. Não. Isso deve ser uma armadilha sedutora, algum teste de fidelidade.

— Claro. — DROGA.

(...)

Estávamos no carro rumo a Los Angeles.

— E suas fãs? — Blue perguntou pra puxar assunto.

— Depois que eu comecei a sair com Anne, eu dei meio uma desligada delas. — Eu estava meio envergonhado por isso, eu tinha mesmo deixado minhas fãs de lado.

Eu estava pensando em fazer uma tour internacional antes de conhecer Anne, mas ai começamos a nos envolver e eu acabei esquecendo disso.

— Marque um encontro com elas. — Blue me tira de meus pensamentos.

— Encontro?

— Por que não? Pode ser na minha casa mesmo.

— Na sua casa? — Eu parecia um papagaio.

— Sim, estamos indo pra lá.

— Você mora aqui?

— Na verdade, não. Eu tenho essa casa, mas quase nunca uso. Quando venho pros Estados Unidos, eu fico com Anne.

— Onde você mora?

— Estou morando na Australia, estudando espécies. Sou bióloga.

— Australia, que legal.

— Muito. Eu tenho um Coala de estimação.

— O sonho de qualquer menina.

— Chegamos.

— Eu não acho uma boa ideia um encontro com fãs na sua casa, mas muito obrigada.

Ela mordeu o lábio e sorriu.

— Quando precisar.

CA RA LHO.

(...)

— Pronto, Nash. Ja fiz tudo o que tinha que fazer. Vamos?

Eu estava sentado na sala, olhando as fotos por toda a parede envolta da TV, muitas eram dela com Anne, ou dela com o Coala Albino que ela cuida, e o nome dele é Albi. Imaginação 100% hein.

— Blue, a gente poderia ir comprar um presente pra Anne, ou sei la. — Pensei enquanto via as fotos dela na parede.

— Claro! Que tal uma roupa pra ela usar na festa, Anne vai amar!

— É, ela gosta de roupas.

My Brother || Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora