Prólogo.

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TRAILER NA MÍDIA.
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2014

— Mãe, faz quase um mês que você esta saindo com esse cara, e sempre que eu pergunto o nome dele você fala "não é nada sério". — Falo a frase imitando sua voz.

Estávamos na cozinha, tomando o café da manhã juntas, fazendo coisas que famílias normais fazem. Pena que era só fingimento.

— Isso vai acabar. — Ela diz colocando café em minha xícara.

— Finalmente.... então? — Pergunto curiosa.

— Então, o nome dele é Chad, e, você vai conhece-lo está noite. — Mamãe diz toda animada, só faltou sair saltitando pela casa.

— Vai convidar ele para entrar e tomar uma xícara de chá? — Dei uma longa golada no café.

— Não. Vamos a um jantar, na casa dele. — Então, todo café que se encontrava em minha boca, foi parar fora dela, da pior forma possível, cuspindo. Logo em seguida, me engasgando.

— Hã? Oi? Sem chances. — falei entre tossidos, ainda pelo café incomodando minha garganta.

— Sim, você vai. — Ela diz com tom autoritário que toda mãe tem, mesmo ela não tendo prática com isto.

— Não. — Neguei com a cabeça.

— Anne, por favor. — Ela faz uma cara de piedade, com um biquinho tão fofo quanto um cachorrinho.

— Vai ficar me devendo uma. — Termino meu café.

Bom, olá. Me chamo Mary Anne Cooper, mas me chame só de Anne, tenho 16 anos. Sou uma uma garota normal de 16anos. Meus pais são separados, a única diferença é que meu pai tem minha guarda, mas no momento, ele está muito ocupado em sua lua de mel com sua esposa na Europa. E você deve se perguntar, por que eu moro com meu pai? Bom, meus pais nunca conseguiram se entender, um dia eles resolveram se separar, e isso abalou muito minha mãe psicologicamente, ela entrou em depressão, e o juiz deu a guarda pro meu pai, já que ela não estava "estável emocionalmente para cuidar de um bebê".

{...}

Jantar com o namorado da minha mãe e com os filhos dele, em sua casa, não me parecia uma das melhores ideias para se fazer em um final de semana, eu preferia ficar em casa, deitadinha na minha cama assistindo Netflix. Mas, o que de pior poderia acontecer? Eu derrubar uma taça de vinho em alguém? Que clichê. Acho mais provável eu me engasgar com alguma ervilha e ter uma crise de tossidos.

— Apenas sorria, vai dar tudo certo. — Ela disse após tocar a campainha.

Minha mãe ficou me ajeitando, desamassando minha roupa e arrumando meus cabelos, como se eu ainda estivesse com 10 anos de idade. Mas eu não a culpava por isso, nem ficava irritada, eram poucos nossos momentos de mãe e filha, e eu ficava feliz quando eles aconteciam.

— Érica, olá, seja bem vinda. — Um cara alto, com cabelos grisalhos e olhos azuis atende a porta.

Ele me é familiar. Será que ele é famoso? Tenho quase certeza que eu o vi na TV. Minha mãe está saindo com um famoso? Que progresso.

— Chad, essa é minha filha Anne. — Erica segura em meus ombros. Acenei com a cabeça timidamente.

— Olá, Anne, prazer. Vamos entrar? — ele convidou, abrindo passagem.

Um garoto alto estava arrumando a mesa, e um outro de cabelo comprido, sentado ao sofá, sem tirar o olho do celular.

— Sintam-se a vontade. Podem sentar. — Ele aponta com a cabeça para o sofá — Hayes, obrigado.

My Brother || Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora