Capítulo - 29.

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*POV ANNE*

— Anne? Quem é esse? — Meu pai perguntou depois que o Nash saiu para se trocar.

— Meu namorado. — Disse óbvia.

— Ele me parece um ótima pessoa. — Adriana diz comendo seu cereal.

Ouvimos passos vindo do corredor, mas a ignoramos, pensando ser de Nash.

— E AI GRINGADA! — Aquela voz! Aquele sotaque! Não podia ser.

— Maria Vitória! — Adriana corre para abraça-la.

— Ta, o que eu perdi? — Nash aparece no corredor olhando ela, ou a sua bunda.

— E ai gato, quem é você? — Mavi pergunta ajeitando sua roupa depois de desfazer o abraço.

— Meu namorado, Nash. — Me aproximei dele, e o enrolei em meus braços.

— Gringa ta com ciumes? Fica assim não! Não sou falsiane.

— falsiane? — Perguntei confusa. Ja pedi para ela parar de usar gírias brasileiras.

— Quem é falsa. — Explica procurando as palavras certas.

— Ah sim.

— Então, eu ainda estou boiando. — Nash diz se intrometendo na conversa.

— Está é a Maria Vitória, Mavi, irmã da Adriana, brasileira.

— E o que ela ta fazendo aqui? — Obrigada Nash, parece que você leu meus pensamentos.

— Eu vim visitar minha irmãzinha! Estava com saudades. — Mavi abraça Adriana novamente.

— Mas vocês não se viram ontem? — Obrigada pai! Você também leu meus pensamentos.

— Até parece que vocês não sabem quando a Mavi esta inventando desculpas pra vir pros Estados Unidos. — Adriana volta ao seu cereal.

Mavi era bem legal. Mas ela caçoava da minha cara. No começo seu inglês era péssimo, mas eu fui ensinando para ela, e agora até que da para entender o que ela diz. Mavi também me ensinou algumas palavras em português (descobri que eles não falam brasileiro), ela sempre dizia para eu visita-la, mas meu pai nunca deixava "Você não vai saber se virar la", mas na verdade é que ele não confiava na Mavi para "cuidar" de mim. Mesmo ela sendo uns 5 anos mais velha, eu era bem mais madura, Mavi parecia uma adolescente de 15 anos, não uma mulher de 21.

Fomos a praia. Mavi exibindo seu corpo perfeito, com suas belas curvas brasileiras. Perto dela eu me sentia uma vareta. Me segurei para não colocar uma venda nos olhos de Nash, porque: meu deus! Ela chamava atenção por onde passava, não tem como negar.

— Sobrinha, vamos dar um mergulho? — Ela insistia em me chamar de "Sobrinha". Deve ser melhor que "Gringa"

— Não, to bem. Obrigada.

— Vamos, Nash? — Ela tirava seu shorts sensualmente.

— Vamos. — Ele responde se levantando.

— Opa! Vamos! — Disse me levantando também.

— Ué! — Ela fala confusa.

— Mudei de idéia. — Me agarrei ao Nash.

My Brother || Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora