Capítulo - 35.

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*POV ANNE*

— Calma amiga, vai fazer o que? Contar para a mamãe? Ah não, pera...

— BISCATE! — Não a deixo terminar, dou um tapa bem dado em seu rosto. Sinto minha mão arder, mas minha raiva era mais forte que qualquer dor.

Ally se vira para mim, com sangue nos olhos, uma das mãos massageando o local atingido; podia ver marca da minha mão em seu rosto

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Ally se vira para mim, com sangue nos olhos, uma das mãos massageando o local atingido; podia ver marca da minha mão em seu rosto.

— VADIA! — Ela da o troco.

Com uma mão crava suas enormes unhas impecáveis no meu braço, e com a outra rasga minha bochecha. Com meu braço livre, passo a mão no local e sinto o inchado.

— VAGABUNDA! — Gritei e parti para cima dela.

Agarrei minha mão em seu cabelo, arrancando umas madeixas loiras, então agarro mais. Ela solta meu braço e eu soco sua barriga.

— AI SUA PUTA! — Ela grita me jogando no chão, sinto o impacto da queda, mas consigo segurar em seu braço fazendo com que caísse por cima do meu corpo.

— NÃO SOU VOCÊ, MAIS RODADA QUE PRATO DE MICROONDAS! — Rolo para cima dela, colocando todo peso do meu corpo no dela.

Consigo ficar em cima, dando um tapa em seu rosto, e um soco em seu nariz, que sangrou imediatamente, fazendo ela gemer de dor. Eu não percebi mas, Ally conseguiu puxar uma cadeira que caiu em minha cabeça. Então ela rolou para cima de mim e se preparou para dar me dar um tapa, quando uma voz familiar diz mais alto.

— O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI? — O Sr. Barney grita, e abrem espaço para ele.

Percebi que a detenção inteira estava ali, em uma rodinha nos olhando. Provavelmente gritado "briga, briga, briga" mas a minha vontade de esganar Allison Benson gritava mais alto.

— Benson e Cooper? Estou decepcionado com vocês. — O diretor diz com desprezo.

— Foi ela Sr. Barney. Ela que começou. — Ally diz, se fazendo de inocente, se eu não a conhecesse, até acreditaria nesse teatrinho.

— Você tem quantos anos? 4? — Revirei os olhos com a infantilidade da sua frase. — Mas afinal, quem está em cima de quem? — Digo olhando para ela, que levanta imediatamente.

— CHEGA! — Sr. Barney aumenta o tom de voz. — AS DUAS, NA MINHA SALA, AGORA. — Ele aponta para a porta como um general falando com seus soldados, quase que eu saí marchando da sala da detenção.

A sala dele era bem legal, havia alguns enfeites dos lugares que visitou. Um elefante todo colorido me chamou a atenção, provavelmente vindo da Índia, peguei para ver mais de perto, então o Steven Barney coça sua garganta em uma indireta suave para eu largar o objeto.

— Então, quem vai começar a me explicar o que aconteceu? — Steven diz colocando o elefante em seu devido lugar.

— Desculpa, Steven... – Penso nas palavras. – Sr. Barney, desculpa. Você sabe que eu não sou de fazer isso, mas a senhorita Benson mexeu comigo.

— Eu? Ela se jogou no chão para colocar a culpa em mim e arrumar motivo para me agredir. — Só saia mentiras de sua boca. Me segurei para não virar outro tapa na cara dela.

— FAÇA-ME O FAVOR... — Perco a paciência, mas o diretor me interrompe.

— Suspensão para as duas. — Barney assina uns papeis e manda a gente assinar. — Os país de vocês terão de assinar aqui também.

— Tá. — Assinei o papel.

Não lembro quando ou como eu e a Ally viramos inimigas. Nós nos falavamos bastante, por causa dos nossos pais. Grandes nomes da Califórnia, melhores amigos. Vivíamos indo na casa da outra, mas de repente ela ficou assim. Acho que é porque nos parecíamos muito, mandonas, ciumentas, donas da razão....

Na hora do intervalo, saí da sala do Barney e, fui direto atrás do Nash. Ele estava em seu armário, organizando-o.

— Você soube que teve uma briga? — Perguntou sem olhar para mim. — Não sei de quem foi, mas falaram que foi de duas meninas.

— To sabendo. — Disse me lembrando do que aconteceu.

Ele fecha a porta do armário e se assusta ao olhar pra mim.

— O que aconteceu? — As vezes eu me pergunto se ele nasceu lerdo assim, ou fez cursinho?

— É que apareceu um urso aqui e me atacou. — Digo em um tom irônico.

— Sério? — Nash pergunta realmente surpreso.

— NASH?!

— ANNE! — Agora me parecia que ele tinha entendido. — VOCÊ... — mede seu tom de voz quando percebe que estão olhando para nós. — Você se meteu em briga? — Que bonitinho, parecia meu pai falando. — Está tudo bem?

— Fora o fato da minha cara está sangrando, e eu ter levado uma suspensão, está ótimo.

— Vamos para enfermaria... — Ele segura em minha mão, ja me puxando em qualquer direção, pois eu tinha certeza que ele não sabia onde ficava a enfermaria.

— NÃO! Provavelmente a senhorita biscate deve estar lá. — Cruzo os braços e bato pé sem me mover.

— Quem? – Ele estava mais perdido que cego em tiroteio, Céus.

— A garota que eu briguei.

— Então vamos no banheiro. — Nash tenta me puxar de novo.

— Esta cheio de gente lá... vamos ao vestiário. — Agora eu que o puxo.

Tentamos passar despercebido em meio a multidão, o que não foi bem sucedido. Corremos até a quadra, que estava vazia, por ventura o vestiário também. Encostei na parede do lado de uma das torneiras enquanto Nash passava cuidadosamente o papel úmido no corte.

— Ai! — gemi fingindo dor.

— Desculpa! Machucou? — Ele diz assustado.

— Machucou, preciso de um beijo. — Sorri lhe dei um selinho.

— Tem duas notícias. Quer a boa ou a ruim?

— A boa.

— A boa é que seu namorado é um ótimo enfermeiro e vai ficar tudo bem. E o ruim é que vai ter que usar maquiagem por umas semanas pra esconder isto. — Diz rindo terminando de passar o papel.

— Hey. – Chamo sua atenção. — Eu te amo muito.

— Eu também te amo. — Nash se aproxima calmamente, com medo de me machucar, mas eu o puxo para perto e lhe dou um longo beijo.

My Brother || Nash GrierOnde histórias criam vida. Descubra agora