𝟎𝟎𝟕 ☆ ᵍᵒᵛᵉʳⁿᵃᵈᵒʳ

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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃𝟎𝟎𝟕 ☆ ᵍᵒᵛᵉʳⁿᵃᵈᵒʳ

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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃
𝟎𝟎𝟕 ☆ ᵍᵒᵛᵉʳⁿᵃᵈᵒʳ

𝐊𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐄𝐍𝐈𝐕𝐘 ☆ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ

Cadê o Daryl? — Repeti. Meu coração acelerou assim que eu dei falta do Daryl no grupo enquanto eles desciam do carro. E quando eles demoraram para me dar qualquer resposta, minha mente já correu para os piores cenários possíveis, e todos terminavam com alguma tragédia acontecendo com o Daryl.

— Ele tá bem — Rick finalmente respondeu após soltar o Carl do abraço. Sinceramente, o Carl tinha sorte do pai dele estar ali. — Só reencontrou o Merle.

Quem é Merle? — Perguntei ainda nervosa. Aquela resposta do Rick mal me ajudou a acalmar os nervos. Daryl não tinha voltado com o grupo e eu não fazia ideia de quem era Merle.

— O irmão dele — Glenn se adiantou em responder. Ele se aproximou de mim outra vez, meio manco. Dava um pouco de pena de olhar pra ele com o rosto tão cheio de machucados. — Viviamos no mesmo acampamento em Atlanta. Só que aconteceram coisas, e a gente pensou que o Merle tava morto. Mas ele tá vivo, e fazia parte do grupo que levou eu e a Maggie.

— Mas eles não vão voltar para cá? — Questionei. Senti meus olhos arderem com lágrimas que queriam sair mas eu tentava me concentrar em não deixar nenhuma cair. Não queria chorar. Olhei do Glenn para o Rick e depois para a Maggie.

— Não, eles seguiram sozinhos — Foi ela quem me respondeu, apertando um machucado no próprio braço.

Dei as costas. Não aguentei ficar ali ouvindo aquilo. Glenn ainda chamou o meu nome quando eu subia a ladeira de cascalhos, mas tudo que eu fiz foi acelerar o passo. E antes de chegar no pátio da prisão, eu já estava chorando.

Abandonada. De novo.

Daryl fez igual ao meu pai. Prometeu que ia sair rápido. Que ia voltar. Me deixou preocupada e com esperanças de que ia voltar. Mas não voltou. Meu pai nunca deu nenhuma notícia depois que saiu de casa. E o Daryl foi embora com o irmão dele. Eu não podia acreditar nisso. Eu pensei... quer dizer, ele não é meu pai. Mas ele tava cuidando de mim, assim como a Beth. Será que em nenhum momento ele pensou em mim? Pude ver a Beth e a Maggie se abraçando felizes por estarem reunidas outra vez, mas eu empurrei as portas da prisão e entrei, decidida a ficar sozinha na minha cela pelo tempo que eu precisasse.

Me mexi na cama quando a luz solar que entrava pela porta aberta da minha cela foi bloqueada por uma silhueta. Cocei os olhos sem perceber até aquele momento que tinha acabado cochilando ali sozinha. Carol deu um pequeno sorriso gentil e perguntou se podia entrar, e eu acenei positivamente antes de abrir espaço na cama e deixar que ela se sentasse ao meu lado.

— Tudo bem? — Ela perguntou num tom quase maternal de quem sabia exatamente a resposta mas ainda precisava perguntar.

— Não — Respondi com sinceridade. Ela praticamente podia ver através de mim e isso me deixava confusa. Mesmo assim, senti a necessidade de acrescentar. — Estou brava.

𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃 ☆ ᶜᵃʳˡ ᵍʳᶦᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora