𝐎𝐍𝐃𝐄 Daryl Dixon resgata uma garotinha perdida na floresta, que anos depois, se revela como sendo a filha de um terrível inimigo no caminho deles.
𝐎𝐔 onde Kate usou o sobrenome de solteira de sua mãe depois de pensar que Negan tinha a abandona...
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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃 𝟎𝟐𝟎 ☆ ᵃ ᵠᵘᵉᵈᵃ ᵈᵃ ᵖʳⁱˢᵃ̃ᵒ
𝐊𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐄𝐍𝐈𝐕𝐘 ☆ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ
Acho que já fazia umas duas noites que eu não tinha dormido nada por causa de tudo que aconteceu. A adrenalina tinha me mantido bem e acordada até agora, mas depois de tudo estar finalmente resolvido, meu corpo começava a dar sinais de cansaço. Eu tinha me sentado ali mesmo no chão do bloco de celas, assistindo a Beth brincando com a Judith com um chocalho trazido em algum momento de alguma ronda. Dei um meio sorriso cansado. Minha roupa tinha respingos de sangue dos zumbis, estava suada e provavelmente toda despenteada. Meus olhos pesavam e minha cabeça despencava para frente em pequenos lapsos de sono dos quais eu rapidamente despertava. Isso até alguém sentar do meu lado no chão.
— Como foi lá na quarentena? — Carl se sentou do meu lado e eu me surpreendi porque nem tinha visto ele chegando até aquele momento.
— Eu e a Maggie cuidamos dos zumbis. O Glenn, a Sasha e todos os outros sobreviventes já foram medicados, vão ficar bem — Respondi dobrando as minhas pernas. As pontas dos meus tênis estavam sujas de sangue também.
— A gente teve uma perda grande — Carl tirou o chapéu da cabeça e colocou do lado dele no chão. O cabelo dele tava suado. — Até tinha feito uma cruz pro Patrick, mas o Jeff falou que ele era ateu.
— Patrick ia gostar do gesto — Falei encarando o chão, exausta.
— É, ele ia — Carl falou baixinho do meu lado, ele parecia tão cansado quanto eu, mas tinha uma coisa que eu precisava falar.
— Carl, você acredita que a Lizzie tentou me acertar com uma faca depois que eu atirei em um zumbi que tentava atacar ela? — Eu virei um pouco meu corpo e o rosto para ele porque queria ver qual seria a reação dele.
— Eu sempre disse que essa garota era louca, Kate — Carl me olhou de volta. Ele estava sério e tinha apertado a mandíbula.
— É, infelizmente parece que eu vou ter que te ouvir mais — Mesmo na situação que a gente tava, eu não consegui evitar uma pontinha de sarcasmo, até abri um sorrisinho bem pequeno.
— Então ouve isso, não deixa mais ela chegar perto de você — Carl falou bem sério, apontou pra mim com o dedo indicador e até se inclinou um pouco mais perto. — Se ela tentar alguma coisa, você reage.
— Entendi — Virei meu rosto pra bocejar.
— Tá com sono? — Ele se afastou, e eu vi os lábios dele se curvando num sorriso contido.
— Um pouco.
— Deveria descansar, sério. Tudo se acertou agora, você pode ir — Carl falou com a voz mais tranquila, ouso dizer até que a voz dele era suave e gentil comigo. Mas eu podia ver como ele também tava cansado depois da última noite.